Da Redação
Ao analisar o atual quadro de incidência do coronavírus na Capital, em aumento substancial - como ocorre em outros municípios - maioria no Estado, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) destacou que "sem as medidas de isolamento, "estaríamos com até 1,4 mil casos".
Diante de um cenário de avanço da Covid-19 no Estado e municípios - o Executivo estadual por meio da Secretaria de Saúde e Cuiabá, em alerta do próprio prefeito, consideram a possibilidade de rever normas - inclusive sobre o isolamento social.
Conforme boletim da Secretaria Municipal de Saúde, o número até ontem (30) contabilizava 723 casos confirmados na Capital - sendo 241 "não residentes" no município.
“Estamos crescendo uma média de 7%, por semana, de casos confirmados, mas com uma baixíssima taxa de óbitos. Esse número, que hoje está em 655, se fosse as medidas adotadas pela Prefeitura, poderia estar com 1,2 mil ou até 1,4 mil casos. Poderíamos estar como algumas capital que, agora, por exemplo, o sistema entrou em colapso, com centenas de morte por Covid-19”, disse Pinheiro.
Segundo o chefe do Executivo, com base em apontamentos técnico-científicos, "o trabalho realizado na cidade hoje tem o objetivo de achatar a curva de infecções". De acordo com ele, ao realizar esse processo é possível causar o adiamento do pico de contaminação, até que o mesmo seja pulverizado, evitando dessa forma que o sistema de saúde pública da capital entre em colapso.
“Graças as medidas da prefeitura com o apoio da maioria da população, estamos fora desse contexto de descontrole total. Trabalhamos com esse planejamento para que haja esse achatamento da curva e para que aquilo que o sistema de saúde tem à disposição seja o suficiente para salvar vidas. Com isso,vamos manter esse controle que estamos tendo após 90 dias de pandemia na nossa Capital”, completou o gestor.
O gestor assinalou que "para assegurar que Cuiabá continue no caminho certo no enfrentamento ao coronavírus, nesta semana, o Executivo também passa a utilizar como base em suas decisões as recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Uma delas, é o monitoramento das alterações epidemiológicas, pelo período de 14 dias, a cada nova etapa implantada no combate ao contágio".
Por fim, acentuou que "além das medidas da OPAS, a prefeitura já utiliza como suporte os dados técnico-científicos da equipe de saúde do Município, bem como as recomendações de biossegurança da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. “É mais um reforço que nos ajudará a continuar tomando as decisões corretas e protegendo a população de uma doença perigosa e quem neste momento, não possui vacina”.
Com Assessoria
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