Da Redação
Em recente análise acerca "da falta de alinhamento" no campo pessoal com o governador Mauro Mendes (DEM), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reconheceu dificuldades, mas acentuou posição de que é maior o dever de gestores de buscar sintonia sobre ações de ordem dos serviços públicos. Ao discorrer sobre pontos da saúde pública, na sexta-feira (6), o chefe do Executivo municipal mandou novamente recado ao Palácio Paiaguás, assinalando que "Cuiabá carrega nas costas a saúde pública de Mato Grosso".
Questionado sobre ser a dívida do Estado com Cuiabá montante a cargo do Governo Pedro Taques, Emanuel reconheceu constantes atrasos, mas frisou a seara do diálogo.
"No período Pedro Taques, constantemente nós estávamos dialogando, eram R$ 2 milhões, eram R$ 5 milhões, eram R$ 7 milhões, ficava um ou dois meses sem repassar nada, mas sentava, negociava. Designou um secretário, então secretário-adjunto de Fazenda, Serafim para negociar constantemente com o secretário da Capital, Antônio Roberto Possas de Carvalho. Estava atrasado, não era uma situação fácil, mas havia um diálogo muito grande, uma ponte construída e constantemente havia os repasses, valores não regulares, não específicos, mas não deixava a sobrecarga da Saúde do Estado, nas costas de Cuiabá", disse.
Destacou ainda que "hoje não estou vendo nenhuma perspectiva. Não estou vendo nenhuma expectativa e não posso deixar de cobrar, até porque Cuiabá carrega nas costas a Saúde Pública do Estado. Estamos com investimentos em todas as áreas da Saúde, seja ela b[asica, secundária, ou terciária. Vamos entregar daqui a um mês a maior obra de Saúde pública do Estado de Mato Grosso, que é o HMC - Hospital Municipal de Cuiabá, onde vai funcionar o moderno Pronto Socorro de Cuiabá, atende o Estado inteiro. Estamos com o Hospital São Benedito atendendo o Estado inteiro, vamos entregar agora em outubro a UPA Verdão, vai atender vários municípios na Baixada Cuiabana, enfim, Cuiabá carrega nas costas a Saúde pública de Mato Grosso".
Ainda no quadro de avaliação, observou que "não tem problema, até pela humanização e pelo princípio universal do SUS nós não importamos de poder liderar esse processo de humanização e de avanço da Saúde pública até porque Cuiabá é a Capital, mas tudo tem limite", disparou se referindo a aproximadamente R$ 60 milhões - valor que a prefeitura pontuou ser R$ 55 milhões no sábado em balanço atualizado - e que o Estado diz ser cerca de R$ 39 milhões referente ao passivo - da gestão Pedro Taques.
Rusgas
Sobre as rusgas com o governador Mauro Mendes, o prefeito disse: "o prefeito da Capital do Estado e o governador não precisam ser amigos, não precisam estar juntos, almoçar juntos, tomar cerveja juntos ou conviver diuturnamente para poder trazer os benefícios para a Capital, mas é necessário que ambos tenham uma conviência institucional, republicana, de alto nível porque Cuiabá precisa do Estado e o Estado precisa de Cuiabá. Então está havendo um pouco de dificuldade, não é nada crônico, mas está havendo e não quero que Cuiabá seja prejudicada com isso".


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