Da Redação
Líder do Governo na Assembleia Legislastiva, o deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM) considerou um campo favorável à aprovação do substitutivo integral ao PLC dos incentivos fiscais. Isso porque, segundo ele, as discussões em reuniões de trabalho com representantes de setores produtivos tem avançado, especialmente a indústria.
"Estamos trabalhando nele (substitutivo). É uma dedicação todos os dias, reuniões em todo momento. Estou fazendo a interlocução com todos os colegas deputados, estamos participando de reuniões na Casa Civil e Sefaz. A preocupação sobre entendimento, o que falta muitas vezes é interpretação da lei. Tem muitos comentários mas não lê a lei, não interpreta a lei. Temos que esclarecer para não dar dúbia interpretação. A indústria já alinhou, está bem analisado", assinalou.
Nas ações que visam encontrar solução no buscado modelo que contemple texto do Executivo e reivindicações de segmentos, o deputado ressalta a continuidade dos debates sobre setores específicos. "Temos que debater quatro setores ainda, eletrodomésticos, farmácia, confecções e material de construção", disse em recente entrevista.
Em relação ao campo de debates entre deputados, com vozes críticas da oposição, Dilmar Dal'Bosco aposta no entendimento final - ou seja, na vitória da base governista. "Serão inseridas ao substitutivo adequações para apresentar aos deputados, lideranças e apresentar para votar".
Reação da oposição
Sobre as tentativas do bloco da oposição de barrar o PLC, com pedido de vista, o líder do Governo considerou que "acho que é um direito. Sabemos sobre o pedido de vista, é um direito dos parlamentares. É natural tentar impedir votações, mas no colégio de líderes temos que votar. Se deixar de votar vamos impor calamidade aos setores no Estado. Se não tivermos compromisso de colocar na lei (adequações), podemos deixar em débito empresários", observou.
Educação
Na avaliação sobre a continuidade da greve de trabalhadores da Educação, o deputado voltou a frisar que o "Governo não tem dinheiro novo" - assim, são reduzidas as chances de uma nova proposta para encerramento do movimento.
"Temos déficit de notas fiscais emitidas de mais de 11 mil pessoas que prestaram o serviço ao Estado, como a prefeitura presta serviço, e nós arrecadamos. Temos ainda problemas de não repasse na saúde, não pagamento de Samu por exemplo – ficamos com R$ 2 bilhões de déficit (restos a pagar). Por isso o Estado colocou estado de calamidade. O FEX não entrou. Não tem dinheiro novo. Não tem de onde tirar o dinheiro. Não tem financeiro para provimento."
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