Da Redação
Apostando na celeridade da Justiça Eleitoral no processo que culminou na cassação do diploma da senadora Selma Arruda (PSL), o presidente do PSD estadual, Carlos Fávaro, considerou a importância do respaldo ao seu nome em eventual nova eleição, do governador Mauro Mendes (DEM), mas assinalou a necessidade de buscar novos apoiadores.
Recentemente, Mauro Mendes disse que deverá apoiar Fávaro se ocorrer nova eleição ao Senado no Estado. “Certamente que o processo caminha para a cassação da senadora, e como já disse, sou candidato se tiver as novas eleições e é muito importante unidade do grupo e apoio do governador Mauro Mendes. Espontaneamente, e antes de eu ter conversado com ele sobre o assunto, ele já declarou que não tem nenhum motivo para não apoiar. E eu fiquei muito feliz com essa manifestação espontânea dele e se tiver novas eleições ele é um grande cabo eleitoral e tenho a honra de ter essa reciprocidade. Ajudei muito na eleição dele, ele me ajudou, e essa continuidade vai continuar acontecendo”, pontuou.
No entendimento de Fávaro, a tendência é o julgamento do recurso da senadora ocorrer até setembro, citando resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Tem uma resolução do TSE que fala que em caso de caixa 2 e abuso do poder econômico, deve ser julgado até setembro, já tem uma resolução deles nesse sentido. E a Justiça vem se mostrando bastante célere e comprometida com as causas de caixa 2 e abuso do poder econômico e corrupção e acredito que nesse caso deve acontecer.”
O presidente do PSD também avaliou a posição do relator do processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Pedro Sakamoto, que em seu voto assinalou que após vencido recurso da parlamentar cassada, deveria ser empossado o terceiro colocado nas eleições 2018, Carlos Fávaro, em mandato interino.
“Com muita tranquilidade. Sãos duas questões, e uma é o julgamento eleitoral que foi por unanimidade a cassação, 7 a zero. E o outro o desembargador Sakamoto que enxergou depois do muro, enxergou depois do fato ocorrido, depois de consumada a cassação, fica a questão da vacância. Mato Grosso não pode ficar com dois senadores, e isso é inconstitucional e então ele já se posicionou. Mas essa é uma matéria constitucional que vai ser tratada mais adiante quando se der consumada a cassação”, avaliou.
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