Da Redação
Ao avaliar o cenário de crise na saúde de Cuiabá gerada pela paralisação de serviços na Santa Casa, o governador Mauro Mendes (DEM) disse que cabe ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) resolver a problemática.
Mendes discorreu sobre os contornos do caos na Saúde do Estado, amargando dívidas. “A saúde pública do Estado de Mato Grosso está numa situação extremamente ruim, delicada, difícil. Em janeiro tivemos que fazer intervenção no Hospital de Rondonópolis, no Hospital de Sinop, pegamos uma saúde absolutamente um caos. Mais de R$ 400 milhões de restos a pagar, de dívida com fornecedores, com consórcios, com prefeituras, quer dizer, um absoluto caos. Estamos trabalhando muito para enfrentar esses problemas”.
Nesse sentido, considerou que cabe à administração da Capital buscar meios de sanar a crise, em razão da demanda do Estado.
Não temos varinha mágica. Não vai existir solução fácil.
“Quando fui prefeito de Cuiabá, nós conseguimos durante os quatro anos administrar esse problema da Santa Casa e nunca deixei a Santa Casa fechar. Eu desejo ao prefeito que faça o mesmo. O Estado tem o dever de olhar para todos, mas sou o governador de Mato Grosso, não posso olhar para apenas um município, com problemas específicos. Estarei sensível ao diálogo sobre qualquer tema que aflija os mato-grossenses, mas todos nós temos as nossas responsabilidades”.
Entretanto, admitiu atraso nos repasses à prefeitura. “Cuiabá é saúde plena, os repasses estão atrasados. Recebi com seis meses de atraso da administração anterior, oito meses de atrasos, e não temos varinha mágica. Não vai existir solução fácil. Existe uma dura realidade e o que muda a dura realidade é um trabalho sério, muito trabalho sério, e o tempo, porque nós não temos todo o dinheiro que seria necessário para colocar todos os repasses em dia”, assinalou.
Mauro Mendes destacou que o foco de planejamento é “colocar a casa em ordem”. “Mas já começamos um programa de regularização, já existem algumas áreas da saúde que já repassamos janeiro, algumas já repassamos fevereiro, mas existe aí um esforço gigantesco a ser feito para que possamos colocar ordem na casa de Mato Grosso.”


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