Da Redação - FocoCidade
Ex-governador de Mato Grosso por dois mandatos, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, fez uma análise nesta segunda-feira (22) acerca do desafio do governador eleito Mauro Mendes (DEM) vir a assegurar, por meio de mudanças na forma de gerir o comando da máquina pública, o esperado equilíbrio fiscal e financeiro do caixa público.
Na avaliação sobre o desempenho da gestão estadual e das ações que teoricamente devem ser alinhadas entre o governador Pedro Taques e Mendes, relativas à transição, Maggi enfatizou, por duas vezes, entendimento de que o problema do Estado não é de ordem de arrecadação e sim de gestão.
"Acho que por parte tanto do Mauro quanto do governador Taques deve existir aí um processo de muita transparência. Nada deve ficar nas gavetas. Nada deve de ficar sem conversar. A partir desse momento, quando tudo estiver sobre a mesa, o governador novo terá que tormar decisões, conversar com a sociedadade inclusive sobre aquilo que ele tem que fazer e as vezes não tem condição."
Frisou que a problemática em torno das dificuldades de ordem financeiras foi causada por decisões, não devendo estar relacionada ao fluxo de arrecadação.
"Quando se dala em oneração, eu entendo que se o Estado tem uma dificuldade de caixa momentâneo, e defendo isso com todo vigor, o Estado de Mato Grosso não é um Estado quebrado. É um Estado que tem problemas de caixa por decisões que foram tomadas ao atrás que trouxe problemas".
Considerou ainda o contexto de possíveis medidas duras a serem adotadas por Mendes. "Então ele precisa mostrar um plano à sociedade mato-grossense, inclusive se tiver que subir impostos para isso, dele deve ser muito claro com a sociedade e qual o período que ele deve fazer isso. Tipo o seguinte: eu governo e vou fazer um sacrifício, você morador faz outro, mas todos nós devemos ser envolvidos dentro desse processo. Transparente e claro. Dizer o seguinte: eu preciso por um ano, preciso por dois anos isso, e faz um pacto com a sociedade. O governo reduz aquilo que tem que ser reduzido e a sociedade ajuda a bancar porque, friso mais uma vez, o Estado de Mato Grosso não é um Estado quebrado. Tem problema de gestão e será solucionado com o Mauro Mendes, não tenho dúvida nenhuma."


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