Da Redação - FocoCidade
A Prefeitura de Cuiabá apresentou nova proposta de recomposição salarial, de 7,5% aos trabalhadores da Educação. Assim, sendo contemplados os principais pontos de reivindicação, a gestão informa que "as unidades escolares que haviam paralisado suas atividades, voltam a funcionar normalmente a partir desta quarta-feira (10)".
Presidente do Sintep subsede Cuiabá confirmou o fim da greve, após assembleia realizada na tarde desta terça-feira (9), com participação de aproximadamente 400 profissionais da área. "A orientação é para que todas as unidades estejam funcionando a partir desta quarta-feira", disse pontuando decisão de "retorno imediato" em razão do aceite da proposta.
A administração destaca que "a nova proposta contempla ainda o encaminhamento da Lei Orgânica dos Trabalhadores da Educação para apreciação e votação, publicação de todos os processos de elevação de nível paralisados e pagamentos dos respectivos retroativos, realização de Concurso Público e outros ítens e foi encaminhada esta tarde ao Sintep".
A recomposição salarial de 7,5% ficou, pela nova proposta, da seguinte forma: 3,35% relativos ao RGA (Reajuste Geral Anual) mais 4%, este percentual a título de ganho real, a ser aplicado da seguinte forma, 2,0% no próximo mês de dezembro e mais 2,0% ao longo do mês de fevereiro de 2019, para todos os profissionais da Educação.
“Os 4% de reajustes, de ganho real, representam um investimento aproximado de R$ 20 milhões por ano, que a gestão Emanuel Pinheiro está fazendo na Educação. Para conseguir honrar esse compromisso, a Prefeitura terá que rever a implantação de programas como o de reestruturação da rede física, recebida pela atual gestão em condições lastimáveis, abertura de novas unidades, liberação de verbas emergenciais entre outros programas”, explicou o secretário de Educação do Município, Alex Vieira Passos.
Ressalta que "com esses avanços, representados pelos outros nove pontos reivindicados pelo Sindicato, a gestão está implantando o maior programa de valorização dos profissionais da Educação já apresentado. Os ganhos reais vão superar o montante de R$ 150 milhões, distribuídos nos próximos 6 anos, representado pela Lei Orgânica dos Trabalhadores da Educação mais o aumento real".
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