Da Redação - FocoCidade
O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral, Pedro Sakamoto, decretou segredo de justiça na ação de investigação por suposto abuso de poder econômico, em tese praticado pela juíza Selma Arruda, candidata ao Senado pelo PSL. A ação foi proposta pelo candidato ao Senado da Rede, Sebastião Carlos.
A defesa de Selma Arruda argumentou que os extratos bancários da conta pessoal da magistrada serão apresentados de forma espontânea nos autos da ação, em um prazo de três dias, sendo desnecessária a sua quebra de sigilo bancário.
O advogado Diogo Sachs, que patrocina a defesa da juíza Selma Arruda, peticionou a necessidade do sigilo nos autos ser decretado para salvaguardar as informações bancárias da candidata e impedir novos episódios do reality show formado em torno desta ação, que busca macular a imagem da candidata e prejudica-lá nas eleições.
"O andamento deste processo tem se tornado um “reality show”; uma vez que, peça deste processo que tramita na plataforma PJe já foi divulgada em grupo de “whatsapp”, seguida de juízo de valor sobre a candidatura ao Senado 2018 de Selma Arruda, tais como: “cassada”, “essa aí já era” ou “inelegível'", diz trecho da petição.
O desembargador acatou o pedido de sigilo "tendo em vista que a exposição de dados bancários [...] devem ser de conhecimento restrito aos personagens deste feito".
O desembargador Sakamoto ainda negou o pedido do MPF para ser polo ativo da ação. "Evitando desnecessário tumulto processual, sem prejuízo de sua regular atuação no processo", finalizou.


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