Da Redação - FocoCidade
Candidato a vice-governador pela Coligação Pra Mudar Mato Grosso, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) defende que o Estado, em eventual gestão do candidato a governo Mauro Mendes (DEM), "dê total transparência à aplicação dos tributos, com a utilização de um sistema mais acessível à consulta popular". Apontou ainda "total desorganização fiscal do Estado", em ácida crítica à gestão Pedro Taques.
Para Otaviano, a ferramenta voltada à divulgação dos investimentos públicos, já disponível no Estado sob gestão do gabinete de transparência e combate à corrupção, ligado à Governadoria (conforme Lei complementar 566/15), pode ser aperfeiçoada para que todos tenham ciência da aplicação dos recursos disponíveis nas contas públicas do Estado.
“Tenho certeza que na gestão do Mauro haverá mais transparência com linguagem simples para que todos os cidadãos possam ver aonde os recursos dos tributos estão sendo aplicados”, pontuou Otaviano.
A desvinculação dos Fundos disponíveis no Estado às suas respectivas finalidades é outro ponto que deve combatido, na visão do candidato à vice-governador. “Fundos como o de Transporte e Habitação (Fethab), que no último ano rendeu para o Governo do Estado, R$ 1,3 bilhão, devem cumprir o seu papel institucional e não servir para tapar buracos emergenciais desse estado que hoje vive uma total desorganização fiscal”, disparou Pivetta.
Otaviano Pivetta ressalta que "mesmo sendo um dos únicos estados brasileiros cuja receita continuou crescente, Mato Grosso acumula dívidas na ordem de R$ 3 bilhões, com perspectivas de amargar até o fechamento de 2018 o déficit de R$ 4 bilhões". O Executivo rebate os números questionados sobre dívida do Estado.
“Quando o atual governo chega ao seu terceiro ano de mandato devendo 3 bilhões de contas vencidas e não pagas, ele tem que escolher quem pagar porque não consegue estabelecer uma política transparente de quitação dos débitos. É isso que vergonhosamente está acontecendo em Mato Grosso, sem critérios e organização fiscal para quitação dos débitos”, disparou.
Disse ainda que "se eleitos, (Mauro e ele) pretendem fazer, logo nos primeiros dias de transição do governo, um diagnóstico dos recursos provenientes e dos compromissos assumidos e não cumpridos atual gestão para que seja traçado um Plano Estadual de Quitação das Dívidas Públicas, de acordo com a disponibilidade dos recursos e veracidade das dívidas a serem assumidas".
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