• Cuiabá, 07 de Setembro - 2025 00:00:00

Candidatos ao Governo miram exposição de propostas sem fugir de previstos ataques


Foto: João Vieira/Gazeta  - Foto: Foto: João Vieira/Gazeta Foto: João Vieira/Gazeta
Da Redação - FocoCidade

O primeiro debate entre candidatos ao Governo nas Eleições 2018, promovido pela TV Vila Real, do Grupo Gazeta de Comunicação, nesta quinta-feira (30), foi marcado pela exposição de propostas, mas sem fugir aos previstos ataques entre os adversários. 

Os candidatos Arthur Nogueira (Rede) e Moisés Franz (Psol), focaram os questionamentos na baliza das críticas distribuídas entre os demais concorrentes, sendo uma forma de tentar destaque num cenário pontuado em pesquisas que os colocam em fraco desempenho de intenções de voto. 

Governador Pedro Taques (PSDB) aproveitou os momentos em mais de duas horas de debate para expor números de sua gestão em diversas áreas como a Saúde, segurança pública, social, educação e infraestutura principalmente. Mas não deixou de ser alvo dos adversários em razão da crise profunda na Saúde pública e atrasos nos repasses. 

Nesse quesito, foi indagado sobre a dívida do Estado com os municípios, em dados lembrados pelo candidado Moisés Franz da ordem de mais de R$ 130 milhões - conforme cálculos da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). Taques frisou reconhecimento sobre as dificuldades e assinalou esforços para "continuar avançando" em Mato Grosso. 

Mauro Mendes (DEM) evocou por várias vezes sua condição de ex-prefeito de Cuiabá, com gestão aprovada por cerca de 80% da população, para driblar os ataques. Não dispensou citar, também por várias vezes, os resultados da gestão de seu vice na chapa ao Governo, ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). 

Senador Wellington Fagundes (PR) ressaltou seu perfil municipalista, e as ações direcionadas às gestões públicas nas cidades do Estado, focando o cidadão e a justiça social. Aproveitou para expôr trabalho no Congresso que colaborou para expansão da Universidade Federal - Rondonópolis, a atuação na segurança pública´- área de fronteira, regularização fundiária, além dos trabalhos que visam ampliar os recursos destinados aos municípios por meio da regulamentação da compensação da Lei Kandir - e os esforços para liberação do FEX (Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações).

O Republicano assinalou ainda o trabalho para reforço do controle público e fortalecimento dos órgãos responsáveis, como o Ministério Público.

Ataques

O clima de ataque entre os adversários também ocorreu em campo moderado. Wellington Fagundes mirou principalmente Mauro Mendes no debate. Questionou Taques para que pontuasse "nomes" daqueles que conforme seu discurso, explicaria porque deixaram de ser aliados. 

Taques se esquivou da resposta, preferindo direcionar a fala na apresentação de resultados de gestão - rebatidos pelos adversários. 

O governador também cutucou Fagundes pelo apoio à gestão passada de Silval Barbosa, e pontuando obras inacabadas da administração. O senador considerou o empenho para colaborar com o Estado, a meta de concluir obras inacabadas (400 em Mato Grosso) e alfinetou o tucano ao asseverar recursos parados na conta do Estado "há quatro anos" na área da saúde - em menção as obras do novo Hospital Universitário Júlio Muller. 

Outro ponto de destaque no debate foi o questionamento de Taques para Mendes acerca da "redução da máquina pública", justificando feitos de sua gestão no Estado que segundo ele, garantiram economia de R$ 1 bilhão nos cofres públicos. Mendes respondeu que estão em estudo os cortes, que devem seguir mesma dinâmica aplicada na administração de Cuiabá, quando passou de 23 para 17 secretarias. E anunciou corte de 30% sobre cargos comissionados em Mato Grosso. 

A desconstrução da imagem do governador passou pelos questionamentos dos adversários ao rebater com veemência os dados expostos pelo tucano em setores como a Saúde. Nesse sentido, Fagundes acentuou a crise na saúde pública, e ao contrário do exposto por Taques, asseverou o caos nos hospitais regionais, além da crise nos hospitais filantrópicos. 

Ao final do debate, os candidatos ressaltaram as propostas contidas no Plano de Governo.




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