Da Redação - FocoCidade
Ex-prefeito Mauro Mendes (DEM), na corrida ao Governo, disse que é necessário fazer uma reforma administrativa no Estado para reduzir os custos. O enxugamento da máquina pública, segundo ele, é necessário para retirar “Mato Grosso do atoleiro que está hoje”.
A reforma, destacou, "não irá atingir o servidor público efetivo e sim o corte de até 30% no número de cargos de indicação política e a redução de secretarias".
“Temos a UTI de Rondonópolis fechada, viaturas recolhidas por falta de pagamento do aluguel dos carros, dívidas no repasse da saúde aos municípios, transporte escolar atrasado, servidores recebendo salário com 10 dias de atraso e a dívida do duodécimo. Essa é uma dura realidade, precisamos fazer sim uma reforma administrativa. O atual governo anunciou cinco vezes que iria fazer a reforma e não fez”, afirmou Mauro durante entrevista ao Grupo Gazeta de Comunicação.
Mauro destacou que quando administrou a Prefeitura de Cuiabá, pelo período de quatro anos, de 2013 a 2016, reduziu o número de cargos de confiança, principalmente de indicação política, e o recurso foi retornado para “investir naquilo que importa para o cidadão”, como saúde e educação. “O cidadão quer resultados”, destacou.
Ele citou como exemplo gastos feitos pelo Estado com o pagamento de aluguel de aviões. “Porque vou gastar R$ 60 mil pra ir de jatinho a Brasília se posso gastar R$ 2 mil indo de avião de carreira? Vou dar o exemplo, economizando, cortando na própria carne”, ressaltou.
Ao analisar a situação do governo do Estado, Mauro destacou que o maior desafio da gestão, caso seja eleito, será o de “equilibrar o caixa do Estado, fazer a Saúde funcionar, retomar as obras paralisadas e fazer os repasses em dia aos municípios”.
Somente em obras, de acordo com o levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), são 421 paralisadas em todo Mato Grosso. Ainda conforme o candidato, a dívida no repasse de recursos para os municípios já ultrapassa a quantia de R$ 200 milhões.
Mauro ainda lembrou que será necessário valorizar o servidor público do Estado, que é quem presta o serviço à população. Entre as medidas previstas está trazer o pagamento do salário para dentro do mês trabalhado. “Nunca em quatro anos [quando administrou Cuiabá] atrasei um dia sequer de salário”, frisou.
Ele ressaltou ainda que está com muita energia para trabalhar por Mato Grosso, caso seja eleito governador pela vontade de Deus e da população.
Com Assessoria
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