Da Redação - FocoCidade
Senador Wellington Fagundes (PR), na corrida ao comando do Estado, pontua seu primeiro dia de campanha oficial em programação que prevê série de entrevistas à imprensa, em Cuiabá. A vice na chapa majoritária, Sirlei Theis (PV), cumpre agenda em Primavera do leste, seguindo também a linha de entrevistas.
A “divisão” de agendas de candidatos, como ocorre em outros projetos ao Governo, se atém à estratégia de ampliar as ações de campanha, considerando o tempo “reduzido” após as mudanças na legislação eleitoral.
Fagundes, que assegurou composição com 10 legendas e detém o maior tempo para propaganda eleitoral na TV e rádio, tem assinalado o discurso da campanha propositiva, dando ênfase a sua linha de atuação municipalista. Mesmo assim, não dispensa críticas ao Governo.
Se ressalta no eixo da exposição de propostas do senador a revisão sobre a atual distribuição do bolo de recursos sob domínio da União, e nesse sentido, tem destaque a revisão do Pacto Federativo além de uma de suas principais bandeiras: a regulamentação da compensação relativa às perdas da Lei Kandir – que desonera de pagamento de ICMS os produtos exportados.
Cálculos apontam perdas para Mato Grosso, anualmente, em torno de R$ 6 bilhões considerando a aplicação da Lei Kandir e os parcos recursos a título de compensação, hoje em torno de R$ 400 milhões.
Relatoria do parlamentar no Congresso pontua defesa de que a compensação sobre os efeitos da Lei Kandir possam gerar mais R$ 6 bilhões ao caixa público de Mato Grosso. Essa revisão sobre a regulamentação da compensação está em discussão no Congresso, passa por forte resistência do Governo Federal, e recebe pressão de prefeitos, principalmente em razão de o prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – para adequações, terminar no final deste mês. Sob sua relatoria, o senador propôs compensação aos governos e municípios de R$ 39 milhões/ano.
Críticas
Em que pese o foco na linha de apresentação de propostas, o candidato Wellington Fagundes não dispensa críticas à gestão sob o governador Pedro Taques (PSDB), nos planos à reeleição. Além de acentuar falhas do Executivo sobre atrasos no repasse de recursos aos municípios, principalmente na área da Saúde, o republicano assinala foco na resolução do cenário de obras inacabadas, e promete, se eleito for, não começar obras de mesma ordem, sem antes terminar projetos não concluídos.


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