Da Redação - FocoCidade
Numa aliança que assegurou 10 partidos, o senador Wellington Fagundes (PR), candidato ao Governo, comemorou as articulações que garantem o maior tempo no horário eleitoral gratuito na TV e rádio. A coligação do republicano conta com integração do PTB, PP, PT, PRB, Podemos, Pros, PMN, PCdoB e PV além do PR.
A chapa majoritária conta com o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB) na corrida ao Senado e a servidora pública Sirlei Theis (PV) na vice.
Na convenção do partido, ao final da tarde deste domingo (5), no Hotel Delmod, em Cuiabá, Fagundes reiterou à imprensa a linha estratégica de sua campanha: “de apresentar propostas para a garantia de um Estado onde se faça justiça social”.
Preferindo manter essa posição, distante de ataques ferrenhos e focado na exposição de temas que perfazem a plataforma do Plano de Governo, devendo ser registrado junto à Justiça Eleitoral, o senador acentuou que “faremos uma campanha de alto nível” e emendou "meu perfil sempre foi esse, um político de luta e não de briga”.
O líder da chapa majoritária lembrou ser oposição ao Governo Pedro Taques (PSDB), e fez questão de asseverar a postura de “oposição responsável”.
Lembrou nessa ótica seu trabalho no Congresso na defesa da ampliação dos recursos destinados ao Estado, principalmente em relação ao projeto de sua autoria relativo ao FEX (Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações) prevendo maximização sobre a média anual repassada a Mato Grosso de R$ 500 milhões.
Se consolidado o projeto na íntegra, a remessa ao Estado seria da ordem aproximada anual de R$ 6 bilhões. O parlamentar reconhece a resistência do Governo Federal acerca do montante almejado, mas assinala o campo de negociação que deve elevar consideravelmente a destinação de recursos ao Estado e municípios.
Dono do perfil municipalista, o candidato aposta no apoio dos municípios para se sobrepor aos principais adversários, leia-se Taques, candidato à reeleição e o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM).
Fagundes não dispensou alfinetar o governador. “Ele disse que não precisava de senador para ir em Brasília. Mesmo assim perseverei porque tenho que honrar os eleitores. Então eu fui atrás do FEX para que pelo menos o servidor tivesse seu salário”.
Disse ainda que o foco é na mudança para Mato Grosso, atenção às pessoas e aos municípios. Pontuou que é fundamental retomar o processo de desenvolvimento do Estado, desde que o cidadão esteja em primeiro lugar. “Quero governar colocando as pessoas em primeiro lugar, com uma gestão que olhe e cuide do cidadão. Um governo precisa estar junto do povo, ouvindo, aprendendo, definindo prioridades e liderando esse processo de desenvolvimento.”
O ex-prefeito de Cuiabá Francisco Galindo (PTB) e a ex-primeira-dama de Santa Carmem, Alessandra Nicoli (PRB) serão o primeiro e segundo suplentes de Sachetti, enquanto Gilmar Soares (PT) e Luiz Arruda (PCdoB) serão, respectivamente, primeiro e segundo suplentes de Maria Lúcia.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Tribunal do Júri condena a 18 anos de prisão homem que matou jovem
PF derruba esquema de usurpação e extração ilegal de ouro
Alerta do TJ: golpistas enviam mensagens com links falsos em nome de Fórum
AL: CST da Enfermagem debate proteção a profissionais da saúde
Infraestrutura: Governo confirma R$ 220 mi em obras no Estado
Operação da PC e Vigilância Sanitária interdita clínica de estética
Governo mira pequenas e médias empresas para fechar rombo fiscal
Governo garante gás de graça para 15,5 milhões de famílias
Tribunal do Júri: homem acusado de homicídio é condenado a 12 anos
Tarifaço e seu alerta para o Brasil valorizar sua indústria