Sonia Fiori - Da Editoria
O DEM oficializou as pré-candidaturas ao Governo de Mauro Mendes e ao Senado, de Jayme Campos, em coletiva à imprensa, na manhã desta terça-feira (24), acenando para a dinâmica que deverá nortear o período oficial da campanha, de críticas ferrenhas sobre a administração do governador Pedro Taques (PSDB).
Mendes, observando que o foco da campanha deve ser de "apresentação de propostas", por vezes atacou a gestão de Taques ao asseverar o descompasso entre a receita e despesa, que segundo ele, pontua um déficit atual de R$ 3,6 bilhões em restos a pagar e que ao final do exercício, deve somar aproximadamente R$ 4 bilhões.
Para Mendes, esse é o resultado de falta de liderança do governador sobre uma equipe de primeiro escalão que em muitos casos merece reconhecimento, mas que devido a ausência de competência do governador para gerenciar seu time, culminou no cenário amargo que leva ao atropelo mensal de R$ 120 milhões que faltam ao caixa público para fechar as contas.
"Tem que ter maestro, fazer a engrenagem funcionar, fazer a máquina rodar", disparou em menção a ausência de capacidade de o governador administrar os cofres públicos, e emendou: "Se isso não existe, pode ter o melhor time do mundo que não vai funcionar".
O pré-candidato ao governo listou série de ações da gestão sob Taques que na sua opinião, demonstram total ineficácia das ações do Executivo, em relação ao ônus gerado para Mato Grosso em projetos que amargam sua não execução, caso do Rodoanel. "A obra tem R$ 100 milhões depositado e não avança", criticou.
Elencou ainda outras falhas da administração tucana, sobre atrasos nos repasses do duodécimo, leia-se a Defensoria Pública do Estado que atravessa desconforto na manutenção e fechamento de núcleos no interior e que trava luta na Justiça para receber recursos da ordem aproximada de R$ 12 milhões.
"Não há dinheiro que dê quando você gasta mal", acentuou lembrando outros campos de entrave do Governo como na área da saúde e ainda os repasses atrasados aos municípios de Mato Grosso.
Mauro Mendes assinalou que "se for eleito vai levar pelo menos dois anos para garantir o equilíbrio fiscal e financeiro do Estado". Na leitura sobre a seara financeira de Mato Grosso, cutucou Taques ao asseverar que "não tem explicação o Estado estar nessa crise com uma arrecadação de aumento de receita".
Por fim, o pré-candidato também alfinetou Taques acerca de promessas de reformas como a Tributária e Administrativa que apesar de muito expostas, de fato não deverão lograr êxito porque não tramitam até hoje na Assembleia Legislativa. O discurso de Mendes foi endossado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM).
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