• Cuiabá, 05 de Setembro - 2025 00:00:00

"A campanha será marcada pelo conjunto de candidatos solicitando que os eleitores devem ir votar", alerta João Edison


Da Redação - FocoCidade

Tema recorrente nas eleições, a abstenção de eleitores nos pleitos pode configurar mudanças nos resultados esperados, devendo ser foco de prevenção de candidatos nas eleições 2018. Surge nesse aspecto o indicativo para eventuais campanhas que pedem participação maior de votantes nos pleitos.

Na avaliação desse quadro, o analista político João Edison remete o assunto ao contexto da desconstrução da imagem de candidatos acentuada pelos instrumentos nas mídias sociais.    

“Esse é um tema muito importante e deve ser pauta inclusive da própria eleição. Acredito inclusive que muitos candidatos vão fazer campanha, convocando os eleitores para votar. Nós temos duas eleições que antecedem essa eleição, muito significativa. Uma delas foi a eleição presidencial da Colômbia onde os analistas, especialistas das universidades colombianas, elas estão analisando e conversando com a sociedade e fazendo pesquisa, e já chegaram à conclusão que os grupos de WhatsApp, essa questão da desconstrução, desqualificação das pessoas, terminou jogando a eleição para baixo. Muitas pessoas se negaram a votar, não quiseram ir para a eleição e lá teve uma abstenção próximo dos 50% e o candidato à presidente foi eleito com um pouquinho mais que 30% do total dos eleitores”, ressaltou.

Nessa avaliação, João Edison pontua outro exemplo das consequências desse cenário. “Outra eleição que marca essa questão de forma significativa é a eleição do Tocantins, onde houve dois turnos e nem no primeiro nem no segundo turno, o candidato favorito teve muitos votos. O que ocorreu, o primeiro e o segundo colocado, à medida que começou a atacar, a política de falar mal dos outros, terminou despencando e caindo para baixo, foi para terceiro lugar e um candidato com todas as dificuldades, com todos os problemas que tinham, terminou esse candidato passando para primeiro lugar, sem fazer uma grande campanha, sem fazer uma campanha significativa. No segundo turno ocorreu o mesmo, o Vicentinho ataca e ao atacar ele passou a ter menos voto que o primeiro colocado.”

Reflexos

“Então significa que essa questão de xingar, de falar, essa descrença toda, ela vai ser muito grande. A tendência é que em Mato Grosso e o Brasil, principalmente na questão presidencial e depois afeta ainda mais as proporcionais, também será muito grande. Então a campanha será marcada pelo conjunto de candidatos solicitando que os eleitores devem ir votar, com medo que o fato de não votar, aqueles consolidados serão todos eleitos e vão voltar de novo.”




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