Da Redação - FocoCidade
Em alerta para a crise na Saúde que afeta gravemente o MT Saúde, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) defende que parte dos recursos arrecadados no Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso (FEEF-MT) seja destinado ao plano de saúde dos servidores.
O MT Saúde atravessa uma de suas mais delicadas fases desde que foi criado, na gestão do ex-governador Blairo Maggi.
A Mensagem 43/2018, que propõe a criação do fundo, é de autoria do Poder Executivo e chegou na quarta-feira (25) à Assembleia Legislativa.
Durante sessão, Maluf externou sua preocupação com a manutenção do plano de saúde dos servidores públicos estaduais, que acumula dívidas milionárias. A proposta de destinar parte dos recursos do novo fundo ao plano será apresentada através de emenda à mensagem, durante sessão plenária noturna de hoje.
“Eu acho que a decisão do governador de dirigir os recursos desse fundo para a saúde foi muito acertada. Dessa forma, vamos conseguir ajudar o setor a atravessar esse período critico. Porém, eu tenho uma preocupação muito grande com o MT Saúde, afinal estamos falando da saúde dos servidores públicos. São 30 mil usuários, mais de 60 mil pessoas que utilizam o plano, que está em uma situação muito complicada e, se não for acudido, pode perecer”, declarou o parlamentar.
Guilherme Maluf lembrou ainda que, por conta da situação, muitos estabelecimentos de saúde já cancelaram o atendimento ao plano. “Acho que essa é uma forma de ressuscitarmos o MT Saúde”, concluiu.
Mensagem 43/2018
A Mensagem 43/2018 propõe a criação do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso com o objetivo de alavancar recursos “para auxiliar na recomposição das finanças públicas estaduais, a fim de se promover o equilíbrio fiscal”.
Conforme texto encaminhado à Assembleia Legislativa, o fundo será constituído, principalmente, de recursos oriundos dos recolhimentos de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) realizados pelos seguintes contribuintes:
- Beneficiários dos Programas de Desenvolvimento Industrial do Estado (Prodei) e de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) que atuam em setores estabelecidos no projeto.
- Empresas atacadistas e varejistas de materiais de construção.
- Empresas atacadistas de gêneros alimentícios industrializados e secos e molhados em geral.
- Empresas que promoverem saídas internas de farelo de soja, com dispensa de recolhimento do ICMS.
- Empresas que promoverem saídas interestaduais de farelo de soja, com utilização de crédito presumido.
- Empresas que promoverem saídas interestaduais de óleo de soja degomado, com utilização de crédito presumido.
- Empresas que promoverem saídas interestaduais de óleo de soja refinado, com utilização de crédito presumido.
- Empresas que promoverem saídas internas de carnes e miudezas comestíveis das espécies bovina, bufalina, suína e de aves frescas, refrigeradas ou congeladas, inclusive charques. (Com assessoria)
Ainda não há comentários.
Veja mais:
MP lembra: acusado de matar homem esmagado vai a júri
PF prende pessoa suspeita de contrabando em Mato Grosso
VG: após ação do MP, contrato com empresa é anulado
Operação apreende aeronave na batalha contra tráfico de drogas
Nota: Mauro Mendes recebe alta e vai continuar tratamento em casa
Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,85%
Governo destaca asfaltamento da MT-206 e investimento de R$ 160 mi
Virginia mostra governador se recuperando: obrigado por mais um milagre
O que estará em jogo no julgamento de Bolsonaro pelo STF
Direito e democracia