Onofre Ribeiro
Nas últimas semanas tenho escrito sobre os cenários eleitorais. E confesso: a cada semana os cenários mudam. Vamos aos cenários da semana que passou e que, de algum modo, refletirão nesta.
CENÁRIO 1 – O governador Pedro Taques continua candidato a governador. Deputado federal Nilson Leitão a senador. Sem suplentes e sem vice. Mais da metade da chapa por construir. Certamente seria um grande campo pra negociações de espaços e de interesses. Além de apaziguamento das divergências dentro do grupo. Esse campo de negociações pode dar-lhe todas as condições de construir uma candidatura, mesmo levando em conta os desgastes da gestão. Ele disse-me em conversa nesta semana que os números do governo estão melhorando. E mais: disse que não nem um pouco pessimista quanto à sua candidatura à reeleição. Perguntei-lhe está pessimista, garantiu-me que não, porque começarão as entregas de obras realizadas.
CENÁRIO 2 – Mauro Mendes candidato a governador. Numa segunda hipótese o ex-senador Jaime Campos. O mais provável seria ele candidato a senador. Nesse caso tem toda uma chapa pra construir, incluindo o vice par Mauro e os suplentes ao Senado.
CENÁRIO 3 – Não se viabilizando a candidaturas Pedro Taques e Mauro Mendes, desaparecem os cenários atualmente perceptíveis e abrem espaços novos para alguns dos cenários abaixo. Se bem que imaginar o partido DEM sem candidatura parece improvável. Se terá o deputado federal Rodrigo Mais como eventual candidato a presidente da República, o interesse maior do partido seria eleger uma base parlamentar forte nos estados pra ter poder dentro do próximo governo federal. Repetir o MDB de hoje que há décadas não disputa a presidência, forma boa base parlamentar e manda nos sucessivos governos.
CENÁRIO 4 – Sem Taques nem Mauro abrem-se espaços para os seguintes nomes a governador: Carlos Fávaro, atual vice-govermador, Otaviano Piveta, ex-deputado estadual e duas vezes prefeito de Lucas do Rio Verde, Dilceu Rossato, ex-prefeito de Sorriso e, eventualmente e a contragosto, o senador Welinton Fagundes.
CENÁRIO 5 – Não parece muito provável um quinto cenário diferente desses quatro anteriores. Mato Grosso tem quadro político muito reduzido. De todos os nomes com destaque restaria numa última cartada o aparecimento do deputado federal Adilton Sachetti. Ainda que ele esteja mais adequado ao perfil de senador ou à reeleição. Na hipótese dos quatro cenários anteriores falharem, qualquer modificação teria que vir de fora. De Blairo Maggi, quem sabe, ainda que ele não queira estar dentro da eleição.
CONCLUSÃO: Todo o tabuleiro da eleição de 2018 ainda está no começo da sua construção.
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso


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