Da Redação - FocoCidade
Ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) confirma reunião ocorrida em 2014, com a presença dos então senadores Pedro Taques e Blairo Maggi além do governador à época Silval Barbosa, para discutir as eleições gerais, mas pontua ter sido o encontro republicano, ao contrário do que pontua o peemedebista em sua delação.
Em entrevista à Rádio Capital, ao jornalista Paulo Coelho, nesta quarta-feira (30), Mendes reabate as acusações de Silval de que a reunião teria servido para discutir suposto acordo em favor da campanha de Taques, na disputa ao governo. "São muitos os crimes delatados por ele (Silval) e fazer a delação não outorga a ele um mocinho", disparou o ex-prefeito.
Mauro Mendes também acentua sua colaboração para com a campanha de Taques seguindo as regras legais. "Onde o Silval cita meu nome dizendo que fiz solicitação de ajuda para a campanha do Pedro Taques, eu nunca fui o coordenador financeiro da campanha do Pedro, mas pedi ajuda para a campanha, e se teve ou não reunião na minha casa, posso falar claramente de uma reunião bem antes da campanha eleitoral, na qual estive presente, eu, o senador Blairo, o senador Pedro Taques e o governador (Silval). Eu como prefeito da cidade recebi muitas autoridades na minha casa", disse.
Conversa republicana
"Recebi sim, para uma conversa extremamente republicana, em que falamos de política, e estávamos no início do processo eleitoral, falamos o cenário, uma conversa que falamos de muitas coisas. Deveríamos até transmitir pela internet porque não teria problema nenhum", considerou.
À disposição da Justiça
"Outras informações posso dizer que se for convidado pela Justiça a prestar esclarecimentos onde é citado meu nome, como participante dessas conversas, eu falarei sempre a verdade"
Suposto pedido de R$ 20 milhões
"Eu não posso falar de coisas que não fiz. Não tenho que confirmar ou omitir. Tenho muita tranquilidade, primeiro porque não fiz nada ilegal nem imoral. Porque se pediram ajuda para a campanha do governador Pedro Taques à época, pedir ajuda não é ilegal nem imoral. O próprio Silval diz ao final, que segundo ele foi iniciado (as conversas) comigo e depois conduzido por outras pessoas, e eu era apenas um membro que participava da campanha mas não com responsabilidade de cooptação financeira. E tudo o que fiz posso em juízo prestar esses esclarecimentos."
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