Da Redação - FocoCidade
Resignado com os reflexos para o Estado em relação ao cenário de grampos ilegais, o governador Pedro Taques (PSDB) colocou nesta quinta-feira (13) em xeque a veracidade dos argumentos do promotor de Justiça, Mauro Zaque, sobre ofício encaminhado ao Executivo denunciando grampos ilegais em Mato Grosso.
"Mas eu não sei o que ele (Zaque) protocolou. Por que a palavra dele é verdadeira e a minha não? Você sabe o que ele protocolou? Isso vai ser demonstrado", disse o chefe do Executivo estadual ao ser questionado pela imprensa, em Várzea Grande, acerca de sua decisão de determinar abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar as responsabilidades de servidores públicos sobre alterações nos dados do sistema de protocolo do Estado.
Taques assinalou ainda que "eu disse que houve fraude. Agora isso vai se comprovar quem fez", em relação ao número de protocolo do ofício de autoria de Zaque, que foi registrado como um processo relativo à Secretaria de Estado de Infraestrutura.
O governador comentou ainda que "eu entrei com representação, porque ele (Zaque) me representou".
O chefe do Executivo estadual "cutucou" o promotor ao pontuar que "ele vai ser investigado pelo fato de passar tanto tempo sem dar notícia. Quero saber por que o documento não chegou a mim. Ele me representou dizendo que chegou a mim", rebateu.
Em relação ao PAD, frisou que "determinei a auditoria. Determinei duas formas de auditoria, a Casa Civil que determinou à Controladoria Geral e determinei ao secretário de Segurança que também investigue".
Em nota, o promotor de Justiça Mauro Zaque reafirmou hoje que o atual quadro vem "demonstrando, pois, de forma cabal, que o protocolo do Estado fora fraudado para suprimir a denúncia que encaminhei e, ato continuo, enxertar outro documento a fim de fazer desaparecer quaisquer vestígios acerca dos graves fatos que denunciei".


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