O tão esperado domingo chegou. Nosso país já não aguenta mais ver sua população tão dividida. Independente do resultado, o eleito será o presidente de todos. Por trás dele, temos um Congresso apto a fiscalizar e legislar, representando as diferentes classes que os elegeram por meio do voto. A frente dele tem um país inteiro que ainda carece de estratégias e políticas públicas para se tornar mais eficiente e justo.
E é com olhos nisso que o futuro presidente deve atuar. A política é a principal ferramenta de transformação, é por meio dela que as decisões são tomadas e na maioria das vezes isso não acontece de forma unânime, envolve debates, negociações, recuos e avanços em prol da maioria.
Para os próximos anos, o Brasil precisa estar atento às suas deficiência internas que dificultam o desenvolvimento. Infraestrutura energética, logística e educacional devem estar entre as prioridades, como pilares que sustentarão o futuro.
As empresas dependem disso para se tornarem mais eficientes e competitivas, seja na economia interna ou externa. São elas que dão emprego para a população, produzem bens de consumo e oferecem serviços, por isso é tão importante dar condições para que atuem no mercado e gerem riquezas.
É sim, é papel do governo promover isso, dar condições para que sua população trabalhe, tenha renda e qualidade de vida, este é o objetivo final das duas vertentes políticas, seja de esquerda ou de direita. O que difere são os meios adotados para alcançar isso.
A nós, depois de manifestada a opção pelo voto, cabe a responsabilidade de acompanhar, criticar e cobrar que as decisões sejam tomadas para alcançar os objetivos finais. Seja qual for o resultado, a partir de 1º de janeiro de 2023, o representante escolhido pela maioria será o líder de todos os brasileiros e como tal deverá trabalhar pelo bem de todos e prestar contas de seus atos.
É hora de acabar com a polarização que se instalou nesta nação, com as brigas dentro das famílias, dos condomínios, nas ruas deste país que apesar de tão diverso, sempre foi unido. Cada um tem sua própria história e não podemos julgar sem ter passado pela vivência do outro.
Ainda bem que teremos uma copa do mundo para ajudar a resgatar a empatia ao próximo, o riso compartilhado e o respeito, tão fundamental em qualquer civilização.
Ironias à parte, a partir de segunda-feira vamos colocar as diferenças de lado, arregaçar as mangas e retomar nossas vidas. Parabéns ao escolhido, bom trabalho para todos nós.
Luciano Vacari é gestor de agronegócios e diretor da Neo Agro Consultoria e Comunicação.
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