• Cuiabá, 21 de Novembro - 00:00:00

Como a inteligência artificial pode melhorar a automação de processos no RH

Você sabe quais são os impactos da tecnologia na gestão de pessoas de uma grande empresa? Conhece quais são as melhorias que o uso da inteligência artificial na automatização de processos propicia aos departamentos de RH em suas tarefas diárias? O RH está pronto para futuro?

Respondendo à última pergunta, não, o RH ainda não está pronto para o futuro. Todos sabem que a automatização de processos é uma tendência na gestão de pessoas. No entanto, os departamentos de RH ainda estão distantes de uma realidade totalmente automatizada.

Pesquisa divulgada pela Matchbox em 2019, apontava que 98% dos profissionais de RH acreditavam na necessidade da Transformação Digital, mas 86% consideravam que as equipes ainda não estavam preparadas para as mudanças. Quando chegou 2020, todos sabemos, o mundo mudou, e a realidade do trabalho à distância foi imposta. No entanto, é possível que a visão do mercado e a própria evolução da automatização tenham sofrido um salto tão grande em tão pouco tempo?

Ainda há uma dificuldade, sobretudo por parte das lideranças, se entender como as mudanças proporcionadas pela digitalização ocorrem na prática e quais serão seus benefícios concretos para o andamento de processos e estratégias.

Muitas tarefas burocráticas ainda são feitas manualmente e, portanto, a agilidade na condução dos processos é a primeira palavra quando se fala em robotização de tarefas. Ferramentas como o uso da inteligência artificial para o recrutamento tendem a dinamizar processos que antes duravam meses, além de garantir uma triagem ainda mais eficiente de currículos e garantir a possibilidade de se encontrar um perfil realmente adequado para vaga.

A otimização de tempo com tarefas altamente trabalhosas abre caminho para uma gestão de pessoas mais focada em estratégias como a Experiência do Funcionário, que permite sua integração ao time, assim como administra seus anseios em seu ciclo de vida dentro da empresa. Questões voltadas para o engajamento e motivação passam a ganhar um novo peso na condução destas prioridades, bem como a promoção de uma equipe diversificada e a garantia de contratações inclusivas, outros temas tão pertinentes para o futuro das empresas quanto a digitalização.

Com a nova realidade remota, passos evolutivos como controle de ponto, treinamento, e folha de pagamento, todos feitos no formato on-line, ou por meio da terceirização de processos, com o uso de softwares e equipes totalmente dedicadas à gestão de dados, passam a finalmente sair do papel e a ganhar peso nas decisões das lideranças.

O que essas ferramentas permitem além de agilidade? Os dados, agora processados e armazenados em nuvem, passam a ser igualmente democratizados, não estão mais restritos às quatro paredes do departamento de RH. Essa autonomia é importante para colaboradores e lideranças.

Com um simples acesso ao seu smartphone, o funcionário é informado de avisos de segurança no trabalho, medicina laboral com suas campanhas de saúde, ou treinamentos, bem como pode ter acesso à dados de seu FGTS, ou contrato de trabalho, sem ter que se dirigir ao departamento de pessoas para ter acesso a estes dados.

As lideranças por sua vez, possuem uma valiosa gama de dados sobre os seus funcionários, para que possam tomar as melhores decisões com relação às suas expectativas dentro das empresas, seus passos futuros, planos de carreira, assim como podem obter um canal livre de contribuição, sem intermediários. Simplificar é preciso, valorizar o funcionário e dar a ele palavra e poder de decisão é ainda mais importante. É necessário engajar os times, proporcionar o conforto no ambiente de trabalho, e reforçar a confiança dos funcionários com relação à empresa. Isso também terá efeito na melhora da comunicação interna, proporcionando a circulação de informação tanto de maneira vertical, das diretorias para colaboradores, como horizontal, entre colaboradores e equipes.

O resultado de todos estes movimentos? Uma comunicação mais transparente, que concede aos funcionários informações de seu interesse, dados de desempenho, indicadores de frequência, folha de pagamento, férias e benefícios.

Uma atuação mais estratégica do RH, via digitalização de processos e análise de dados, ainda permite analisar o perfil de desempenho dos colaboradores por meio de metodologias como People Analyscts, pode apontar, por exemplo, o que os torna mais engajados e produtivos.

O processamento de dados permite coletar, organizar e analisar informações sobre comportamento e desenvolvimento interno dos funcionários, além da organização de pesquisas e indicadores que possam mapear o perfil de cada um. É possível obter melhoras no clima organizacional e detectar outros problemas que possam afetar a produtividade;

Enfim, o RH Inteligente não é apenas uma questão restrita ao antigo departamento de paredes cinzas com sua papelada burocrática e seus avisos fixados no mural de cortiça. A Transformação Digital faz com a que a gestão de pessoas se torna um setor-chave dentro das organizações, alinhado com a gestão de talentos, a capacitação profissional, e a otimização de atividades que garantirão benefícios para a empresa como um todo.

Não se trata apenas de discutirmos se queremos um RH do futuro. A questão aqui é mais abrangente. Queremos uma corporação diversificada, produtiva, motivada, engajada, e geradora de resultados, por meio de uma equipe que, na verdade, é o seu futuro?

O processamento de dados permite coletar, organizar e analisar informações sobre comportamento e desenvolvimento interno dos funcionários, além da organização de pesquisas e indicadores que possam mapear o perfil de cada um. É possível obter melhoras no clima organizacional e detectar outros problemas que possam afetar a produtividade;

Enfim, o RH Inteligente não é apenas uma questão restrita ao antigo departamento de paredes cinzas com sua papelada burocrática e seus avisos fixados no mural de cortiça. A Transformação Digital faz com a que a gestão de pessoas se torna um setor-chave dentro das organizações, alinhado com a gestão de talentos, a capacitação profissional, e a otimização de atividades que garantirão benefícios para a empresa como um todo.

Não se trata apenas de discutirmos se queremos um RH do futuro. A questão aqui é mais abrangente. Queremos uma corporação diversificada, produtiva, motivada, engajada, e geradora de resultados, por meio de uma equipe que, na verdade, é o seu futuro?

 

Paulo Oliveira é gerente de marketing da Apdata.



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