As megaempresas do agronegócio são beneficiadas com incentivos fiscais, sendo que essa dinheirama faz falta no caixa do Estado, mas serve para beneficiário doar milhão de reais para seu time do coração.
Enquanto isso, milhares de servidores que doaram parte significativa da sua força de trabalho ao serviço público, atualmente aposentados, tem a taxação/confisco de 14% sobre seus subsídios, só de contribuição previdenciária, fora imposto de renda retido na folha.
Para esses, calejados, não sobra nem para comprar uma camisa oficial do time que torcem, pois recebem farelo de soja ou poeira de estrada, a título de aposentadoria, perto daqueles que não recolhem uma bolada de tributos, tanto na venda da produção, quanto nos ganhos de capital.
Com essa engenharia tributária, não existe desenvolvimento com distribuição de renda e, principalmente, riquezas.
Esses grandes, não me refiro aos pequenos e médios produtores, patrocinam peças publicitárias em horário nobre na TV, com o slogan "O Agro é Pop". Daí me lembro dos Engenheiros do Havaí, "O Pop não é bom pra ninguém".
Paulo Lemos é advogado e articulista de opinião.
paulolemosadvocacia@gmail.com
Ainda não há comentários.