• Cuiabá, 18 de Outubro - 00:00:00

Carta aos Evangélicos de Cuiabá

Jesus chamou os "fariseus", aparentemente puritanos, escondidos atrás da religião, porém hipócritas, para fazer as coisas mais repreensíveis, até do que quem está na cadeia, como apóstolo Paulo já esteve, antes assassino de cristãos, depois arrependido e convertido, de raça de víboras e sepulcros caiados, bonitos por fora e podres por dentro.

Não são todos os religiosos... São aqueles que, astutamente, com modelo mental sociopata, psicopata ou fundamentalista, acabam enganando os fiéis, roubando do próprio templo, com alterações de notas fiscais de serviços e bens vendem até a sogra em troca de lavagem de dinheiro, mentem o tempo todo para a comunidade e têm o prazer perverso de crucificar o próximo, ao invés de amar, escondendo todo mal e ódio dos seus corações, camuflando-os.

O nazareno disse preferir os "publicanos" com "seus erros humanos", do que os "fariseus" que simplesmente "são desumanos'.

Os publicanos porque erravam e se arrependiam, como Zaqueu, demonstrando na prática e em suas atitudes renovadas, a transformação dos seus corações e cabeça, sentimentos e pensamentos, que se voltaram para promoção do bem-comum.

Os fariseus porque insistiam em fazer propaganda enganosa e não eram nada do que convenciam os outros do que eram, não faziam metade do que contavam, absolutamente ambiciosos pelo status, usavam as sinagogas, hoje igrejas, como espaço de poder religioso, econômico e político.

São capazes dos crimes mais cruéis e horrendos para manter todo esse sistema, esquema, maquiavélico, difícil de combater, eis que aproveitam-se da vulnerabilidade da outra pessoa, para controlar sua fé, sua vida e até em quem deve votar, mais grave, usando o nome de Deus em vão, que nada tem a ver com isso.

Em Cuiabá, no segundo turno, estamos entre um publicano, regenerado pelas suas atitudes enquanto prefeito, e um fariseu com, traços de desiquílibro emocional e de personalidade desviante, pois não fala nada com nada, sem projeto e não diz para que veio e como vai fazer qualquer coisa que diz. Uma fraude ambulante!

Fico com o publicano regenerado, pelas sua conduta na governança e gestão da cidade, que revela seu arrependimento e a conversão para fazer o mais próximo do justo, do belo e do correto, em benefício de toda Capital e sua gente.

Um fariseu absolutamente contraditório, uma bomba-ambulante, uma incógnita perigosa, com segundas intenções latentes, pode querer crucificar o povo, até mesmo seus parentes e os crentes, para consumar seu projeto.

Ele é completamente despreparado, preparado somente para gerar o caos, ao invés viver 40 anos no deserto, faria os próximos quatro anos de terra árida e infrutífera em Cuiabá, com o povo perdendo de vista a terra prometida.

É claramente desiquilibrado, transtornado, pulando no chão, talvez da cerca ou bateu a cabeça, colocando sacola no rosto, tirando sarro da Pandemia, destratando servidores e servidoras, desqualificando as mulheres, como se tivessem de ser totalmente submissas, sem direitos à igualdade, liberdade e fraternidade, impulsivo e fazendo uso de comunicação violenta.

Desviando dinheiro da sua própria igreja, caracterizando uma heresia/blasfêmia, a única coisa que deixou Cristo irado, sendo fatos já narrados.

Não satisfeito, ainda teve a sogra trabalhando na Administração Pública, como fantasma, só em espírito, porém não de corpo presente, ou como se o corpo tivesse ressuscitado e fosse trabalhar sem alma, ou trabalhasse por telepatia.

Durante o segundo turno, antes do resultado, tomado por soberba e prepotência, cantando vitória antes da hora, achando que o povo é gado, já está rifando as secretarias, para apoiadores políticos, sem se preocupar com o preparo técnico, tudo, para vencer as eleições, custe-o-que-custar, "vendendo a alma para o diabo, se é que já não são sócios na empreitada."

Evangélicos, não caiam no conto do vigário, não vamos entregar as chaves de Cuiabá para um falso-profeta.

Ele é um acidente da natureza na política. Vai paralisar e destruir tudo o quê foi feito até aqui. Não tem legado, conhecimento ou experiência revelados.

Enfim, com Abílio ascende o sinal de perigo máximo para Cuiabá, pois pode promover a retirada de direitos dos servidores, desmontar as políticas sociais.

Além disso, beneficiar a placa da sua igreja, em prejuízo de todas as demais, católica, evangélicas e outras, além de bater o feijão ou feijoada, como tentou fazer na própria igreja, propondo alteração de dados fiscais e financeiro, prontamente recusado pelo empreendedor, que ficou abismado de Abílio querer fazer aquilo com o dinheiro de dízimos e ofertas.

Meu irmão, minha irmã, se um candidato faz mutreta na igreja, que para ele devia ser um local sagrado, imagina na prefeitura, não vai sobrar nem as cadeiras.

Lamentável e de deixar perplexo, indignado.

Por isso, povo cristão, não de deixem ser usados como massa de manobra, como o povo foi pelos fariseus para matar o "verbo que se fez carne", nem de "curral eleitoral".

Pense cada um por si, mesmo que sua opinião for diferente do líder, que pode estar coptado ou não.

A paz de espírito, coração tranquilo e alma leve, vem de você estar de bem consigo próprio, com sua consciência, e não com ordens ou sermão de ninguém.

Lembre-se, nossa conexão é direta, sem intermediário ou mediador. Se alguém estiver forçando a barra para seu voto, desconfie, saia de perto, algum caroço tem nesse angu.

Não à toa o voto é secreto e individual, assim, você e a urna, sabendo o quê está em jogo, os próximos quatro anos, de continuidade e melhoria dos trabalhos e realizações; ou de paralisia e passos largos para trás.

Eu apoio Emanuel Pinheiro, 15, para Cuiabá continuar se transformando para melhor e não termos interrupção dos trabalhos.



Quem é Paulo Lemos? Membro da Igreja Batista, Advogado especialista em Direito Público Administrativo, com Ênfase em Planejamento e Improbidade Administrativa, ex-Ouvidor da Defensoria Pública, Presidente do Conselho Nacional das Ouvidorias das Defensorias, Chefe de Gabinete da Secretaria de Segurança Pública, Diretor da União Nacional dos Estudantes, vinculado a redes nacionais de juristas, como a RENAP e o Fórum Justiça, Coautoria em Livro publicado em português e espanhol, Professor Universitário e Educador Popular.



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