Feliz por ver a máscara caindo dos "Cavaleiros do Zodíaco", dos "Templários", e a "farsa jurídica" sendo desbaratada.
De Lava Jato, o nome passa a ser Farsa a Jato. Sim, os envolvidos na corrupção do processo judiciário são criminosos, que agiram em formação de quadrilha, para perverter o devido processo legal, sonegar os direitos fundamentais da defesa, aplicar o direito penal do inimigo e a responsabilidade objetiva, vedados pela Constituição, não por justiça ou combate à corrupção, mas por partidarismo e benefícios nada republicanos, principalmente pela forma viciada de obtenção.
Porém, não foi novidade alguma para mim e muita gente com maturidade democrática, consciência política, noção de história, ciência das novas formas de golpe institucional na atualidade com aparência de legalidade, conhecimento jurídico básico e bom senso.
Desde o início a Lava Jato era e é uma Fraude a Jato, com outros propósitos antes obscurantistas, todavia com um sempre claro: o de prender e amordaçar, sem provas e sabendo ser ele inocente, o ex-presidente Lula, antes das eleições de 2018.
Pois ganharia pela legitimidade do voto não viciado, diferente dos votos fundamentados em Fake News, como foram os de Jair Bolsonaro, que nomeou Moro ministro da Justiça, como combinado lá atrás, e disse dever muito a ele (prisão do ex-presidente, Lula)
Portanto, foi feito de Luís Inácio um preso político, vítima de um julgamento de exceção, com métodos medievais, em pleno século XXI.
Todavia, o projeto de poder almejado pela organização criminosa de parte do Sistema Federal de Justiça de Curitiba era bem maior: ministro da Justiça e depois do STF, além de uma Fundação bilionária, que funcionaria de fundo eleitoral no caixa 2, nas próximas eleições presidenciais.
Entretanto, a verdade apareceu e a farsa foi desmascarada. Para as câmeras diziam uma coisa; no Telegram e WhatsApp outra totalmente diferente, pior o comportamento vil de cada um deles, implodindo o princípio mor da judicatura: a imparcialidade.
Os mocinhos eram e são bandidos, disfarçados de justiceiros medievais. Milicianos e Sepulcros Caiados no Sistema de Justiça.
A toga do ex-juiz Sérgio Moro, que atuou em conluio com os procuradores, sobremaneira promíscua e sorrateira, como faz um estelionatário, não serve mais nem para pano de chão. Deve ser jogada na lixeira e parar no lixo da história.
E, por fim, como o meliante Sérgio Moro resiste em pedir exoneração ou ser exonerado por Bolsonaro do cargo de ministro da Justiça, procurando manter poder de fogo para influenciar o Judiciário, enquanto ganha tempo para destruir provas, como o celular que se nega a entregar à perícia da Polícia Federal, podendo estar intimidando terceiros, até mesmo chantageando e fazendo acordos espúrios, já que demonstrou não ter escrúpulos e proceder como um sóciopata, a situação fática e jurídica preenche todos os requisitos para uma prisão cautelar, no caso, nem temporária, e, sim, preventiva.
Paulo Lemos é advogado, professor universitário, articulista de opinião e palestrante.
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