Da Redação
“Nós intensificamos essas ações de orientação e conscientização da população nos últimos anos. Foram mais de 10 mil pessoas alcançadas em diversas frentes, porque é necessário promover essa indignação, por meio da divulgação dos direitos da mulher e dos canais de denúncia”, disse a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, sobre novas medidas na Capital contra o feminicídio.
Hoje (12) - uma parceria entre a Secretaria Municipal da Mulher e o Instituto Banco Vermelho (IBV) assegurou mais uma iniciativa de conscientização social contra a violência doméstica e familiar - em evento realizado na praça Alencastro, em Cuiabá: a instalação do Banco Vermelho - que consiste em peças de madeira de 4 metros, estampadas com frases de efeito em discursos de combate ao feminicídio e à violência de gênero.
A gestão evidencia:
Esses bancos foram instalados em dez pontos por toda Cuiabá: Praça Alencastro, Praça 8 de Abril, Parque das Águas, Orla do Porto 2 (av. Beira-rio) e nos pontos de ônibus dos shoppings Pantanal e Estação. Outros quatro lugares farão parte da segunda etapa, com instalações nas próximas semanas: as praças Jardim das Américas e Rachid Jaudy, Parque da Nascente, no bairro Morada do Ouro, e o Fórum de Cuiabá (sujeito a alteração).
A iniciativa também conta com informações educativas sobre as várias formas de violência de gênero, além de um QR code que direciona ao conteúdo completo da Lei Maria da Penha.
Segundo Márcia, as políticas de conscientização são fundamentais para as mudanças comportamentais da sociedade, que impactam na redução dos números de feminicídio.
Para Andrea Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho, com sede em Recife–PE, “o Banco Vermelho é sobre isso, é chamar a sociedade para sentar, refletir, levantar e agir. E também para trazer à mulher a informação de que ela não está sozinha, que hoje ela tem formas de denunciar, inclusive de forma anônima, pelo número 180.”
“O canal é para isso, é nacional, e qualquer pessoa pode denunciar caso veja ou saiba de alguém que está sofrendo qualquer tipo de violência. Esse número é para a mulher que está vivendo essa situação, mas também para você que sabe que aquela sua amiga do trabalho, de repente, mudou, está estranha, porque está sendo vítima de agressão do namorado. A gente costuma dizer que todo abuso de hoje é o feminicídio de amanhã. Então, precisamos agir já, antes de ter que lutar pela justiça, como aconteceu comigo, ao perder minha melhor amiga”, declarou.
Além da instalação dos bancos, 30 placas de sinalização, também na cor vermelha, foram fixadas em pontos estratégicos da capital. Essas placas trazem o sinal de "Pare", simbolizando a urgência de interromper a violência contra as mulheres. O projeto do Banco Vermelho está presente em 11 estados brasileiros, além de tratativas com diversas outras cidades. Também conta com uma unidade fixada no Senado Federal e no Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Com Secom
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