Por Leonardo Heitor/Portal FolhaMax
A pesquisa realizada pelo instituto MT Dados apontou que o deputado federal Abílio Brunini (PL) apresenta a maior rejeição entre os possíveis candidatos à Prefeitura de Cuiabá, nas eleições de 2024. O parlamentar tem quase o dobro do percentual neste quesito em relação ao segundo colocado, o vice-prefeito da capital, José Roberto Stopa (PV), entre os eleitores da capital.
A pesquisa do MT Dados perguntou aos eleitores de Cuiabá em quem eles não votariam de forma alguma, em um cenário contendo sete nomes já apresentados como possíveis candidatos nas eleições de 2024. O mais rejeitado pelos cuiabanos foi Abílio Brunini, que não teria o voto de 27% do eleitorado da Capital.
Na segunda colocação, aparece José Roberto Stopa, atual vice do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. Segundo a pesquisa, 14% dos eleitores disseram que não votariam nele de forma alguma. O terceiro colocado é o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (UB), com uma rejeição de 12%.
O quarto colocado entre os mais rejeitados é o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), com 10% neste quesito, segundo o MT Dados. Empatados, com 5% de rejeição, aparecem o ex-deputado estadual Ulysses Moraes (Podemos) e o pastor Marcos Ritela (PTB), seguidos pelo deputado federal licenciado e chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Fábio Garcia (UB), com 3%.
Por fim, outros 7% afirmaram que não votariam em nenhum deles, enquanto brancos e nulos somaram 5%. Aqueles que não souberam ou não quiseram responder, totalizaram 12%. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 9 de outubro e entrevistou 1.037 eleitores em Cuiabá. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança da amostragem é de 95%. O instituto ouviu pessoas em 126 bairros e dois distritos da capital.
Segundo Turno
Nos cenários apontados para a disputa pelo segundo turno, em um possível confronto entre Eduardo Botelho e Abílio Brunini, quem leva a melhor é o presidente da ALMT, que venceria o pleito com 43% dos votos, contra 24% do deputado federal. Se o adversário do deputado estadual fosse o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, com quem trava uma disputa interna dentro do União Brasil, a vitória seria por 47% contra 16% de seu colega de partido.
Se o adversário de Botelho fosse Lúdio Cabral, a vitória do presidente da ALMT seria com quase o dobro do percentual, com 45% para o chefe do Legislativo, contra 23% do petista. Se a disputa fosse contra o vice-prefeito de Cuiabá, o deputado estadual teria 50% do eleitorado, contra apenas 11% de seu oponente.
Em cenários sem a participação de Botelho, os duelos mais acirrados teriam Abílio Brunini na disputa. Contra Lúdio Cabral, o bolsonarista sairia derrotado, tendo apenas 27% do eleitorado, contra 33% dos votos indo para o petista. Já em um confronto contra Fábio Garcia, ele venceria com 29% das intenções de voto, contra 25% do chefe da Casa Civil.
Fábio Garcia, por sinal, só venceria se seu adversário fosse José Roberto Stopa, onde se elegeria com 30% dos votos, contra 15% do atual vice-prefeito. Contra Lúdio Cabral, o deputado federal licenciado perderia, conquistando apenas 19% do eleitorado, contra 35% do petista, que ganharia a eleição.
Fonte: FOLHAMAX
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