Da Redação
Um relatório divulgado pela Polícia Militar de Mato Grosso revela uma triste realidade: mais de 12,1 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica no estado desde 2019. Esse levantamento alarmante foi apresentado por meio do programa Patrulha Maria da Penha, que atua na proteção das mulheres que enfrentam situações de abuso dentro de casa.
Nos dois primeiros anos de operação do programa, 1.366 mulheres foram acolhidas. Entretanto, em 2021, esse número aumentou consideravelmente, com mais 3.177 mulheres se tornando vítimas de violência em todo o estado.
Os dados da Patrulha indicam um certo progresso em 2022, com 4.525 mulheres atendidas e uma notável efetividade de 97% nos casos, sem reincidência de violência. Infelizmente, no primeiro semestre de 2023, outras 3.034 mulheres já sofreram violência doméstica.
Cuiabá, a capital do estado, foi a primeira cidade a receber o programa e também enfrenta números preocupantes. Apenas em 2022, mais de 1,2 mil mulheres foram atendidas, um número igual ao de atendimentos realizados no primeiro semestre de 2023.
Um dado que merece destaque é o estado civil das vítimas, sendo que aproximadamente 30% delas eram mulheres separadas. Outras vítimas declararam ser solteiras (26,3%), casadas (16,1%), conviventes (12,8%), divorciadas (10,4%) ou viúvas (3,2%).
Além disso, um relatório da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá revelou os 10 bairros da cidade com maior quantidade de registros de violência durante o período analisado: 1º Dom Aquino, 2º Pedra 90, 3º Jardim Imperial, 4º Centro Sul, 5º Centro Norte, 6º Grande Terceiro, 7º Tijucal, 8º Goiabeiras, 9º Morada da Serra, 10º Boa Esperança.
Essas estatísticas alarmantes reforçam a necessidade contínua de esforços para combater a violência doméstica em Mato Grosso. Medidas protetivas e programas como a Patrulha Maria da Penha desempenham um papel crucial na promoção da segurança das mulheres na região. Além disso, é importante conscientizar a população sobre a importância de denunciar abusos e buscar apoio quando necessário.
(Com informações Secom-MT)
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