Da Redação
A Secretaria de Educação do Estado reagiu às "manifestações tumultuadas" - ocorridas em debate na Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, ontem (23).
Ocorre que o Estado avalia transformar a escola em unidade militar. O assunto é polêmico e também encontra resistência entre professores e integrantes do sindicato da categoria.
Se a escola passar para unidade militar - estará sob a gestão da Polícia Militar.
Assim, a "militarização" das escolas não encontra consenso e provoca reações constantes no setor educacional.
Nota da Seduc na íntegra:
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, lamentou os fatos ocorridos durante a audiência pública na noite de segunda-feira (23.01), na Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. A manifestação seria uma das ações legais para que a comunidade decidisse se a escola seria transformada em unidade militar, sob gestão da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.
Para a Seduc-MT, a proposta era transformar o ato em espaço de diálogo democrático, de forma civilizada e com responsabilidade. “Sob coordenação de pessoas sem qualquer compromisso com a educação, a audiência se tornou cenário de vandalismo e de descontrole emocional, o que é reprovável e não condiz com as práticas ensinadas a crianças e jovens em sala de aula”.
“O que vimos foram cenas lamentáveis de provocação e desordem, coordenadas por representantes do Sintep-MT, que não esconderam seus rostos e atitudes reprováveis”, ponderou o secretário.
Alan Porto considerou a manifestação do Sintep-MT, durante a audiência pública, desrespeitosa e ofensiva, e que tais atitudes de incitação violenta a jovens estudantes, não representou a vontade da comunidade. “Vamos continuar com o propósito e a obrigação de transformar a Educação Pública de Mato Grosso com equidade e compromisso com a qualidade”.
Na opinião do secretário, o péssimo exemplo de pseudos profissionais da educação que se esconderam atrás de uma sigla sindical, levou a comunidade estudantil a uma perda irreparável.
“Educação se faz com civilidade, transparência e com lucidez. Não será no grito ou com práticas violentas que vão interromper os avanços na Educação Pública no Estado de Mato Grosso”.


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