• Cuiabá, 07 de Setembro - 2025 00:00:00

Presidente da Câmara enquadra Abílio Junior, que minimiza ato a favor de terroristas


Da Redação

Deputado federal eleito, Abílio Junior (PL-MT), parece não cansar de passar vergonha. Após gravar vídeo na Câmara Federal com intenção de propagar fake news - que tentava minimizar os atos terroristas contra os Poderes Constituídos - ocorridos no dia 8 deste mês, Abílio agora foi "enquadrado" pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

"O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que todos os agentes públicos que tiveram alguma responsabilidade nos atos de vandalismo cometidos no dia 8 de janeiro contra os prédios públicos dos três Poderes serão responsabilizados, mesmo se forem parlamentares. Lira chamou a atenção ainda que para o fato de haver parlamentares divulgando informações inverídicas de que não houve invasão à Câmara e destacou que esses deputados responderão por essas falas", pontua trecho de reportagem da Agência Câmara de Notícias.

Para o Portal CNN, hoje (16), o deputado eleito disse que sua fala foi um mal entendido: “eu estava mostrando o que foi danificado e o que não foi. A live durou 16 minutos, o que eu disse é que naquele local não teve tanta destruição assim”, justificou à CNN.

Abílio Junior é conhecido em Mato Grosso pelo perfil no mínimo polêmico. Então vereador, ele foi cassado em março de 2020 por quebra de decoro parlamentar. Em julho daquele ano, o Tribunal de Justiça tornou ele elegível. Assim, Abílio Junior disputou a prefeitura de Cuiabá no mesmo exercício, sendo derrotado. Foi eleito nas Eleições de 2022 deputado federal.

Na Câmara Federal, Abílio Junior poderá integrar a "lista dos que responderão por fake news". 

Em outro trecho da publicação da Agência Câmara de Notícias, Arthur Lira é categórico: “todos que tiveram responsabilidades serão punidos, inclusive parlamentares que postaram vídeos publicando inverdades sobre as agressões ao prédio da Câmara. Todos viram, foi gravíssimo. Um parlamentar eleito não pode divulgar informações que não condizem com a realidade”, afirmou.




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