Regina Botelho
O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso questionou a aprovação pela Assembleia Legislativa da RGA - Revisão Geral Anual de 5,79% - conforme texto de autoria do Governo do Estado.
Em nota, pontua que "os sindicatos alegam ainda, que para compensar a revisão de 2022 a atualização deste ano de 2023 precisaria ser de pelo menos 8,53%".
Em tempo, nesta semana o presidente da AL, Eduardo Botelho (UB), considerou - momentos antes da sessão que validou a RGA - a possibilidade de tentar negociar com o Executivo estadual eventual revisão sobre esse percentual.
Nota do Sintap na íntegra:
Mesmo com a contestação do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso (SINTAP/MT), que representa os servidores do Indea e Intermat, e outros sindicatos que compõe o Fórum Sindical, a Assembleia Legislativa aprovou na tarde desta quarta-feira (11.01) o projeto do Governo de Mato Grosso sobre a Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores em 2023.
A proposta aprovada garante apenas 5,79%, bem menos do que o solicitado pelos sindicatos. De acordo com o projeto, esse percentual foi calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e será pago a todos os servidores efetivos e comissionados, civis e militares, ativos, inativos e pensionistas.
Para o Sintap/MT, a atualização dos valores está totalmente desatualizada. “Nós elaboramos um projeto com levantamento de dados do próprio governo de Mato Grosso que comprova que esse percentual está totalmente fora da realidade”, afirma a presidente Diany Dias.
O projeto elaborado pelo Sintap visa apresentar uma nova proposta para aplicação da RGA, percentuais e retroativos. “Esse levantamento elaborado pelo nosso diretor Vânio Brandalise está sendo protocolado junto aos deputados, para que eles analisem os dados e para verem o quanto estamos sendo prejudicados”, explicou Diany.
Os sindicatos alegam ainda, que para compensar a revisão de 2022 a atualização deste ano de 2023 precisaria ser de pelo menos 8,53%.
“Diante disso, continuaremos conversando com os parlamentares e buscando de alguma forma de alterarmos esse índice para algo mais justo com o servidor”, garantiu a presidente do Sintap/MT.
Conforme informado pelo governo do Estado, o reajuste aprovado será pago no mês de janeiro, assim como ocorreu em 2022. A reposição será quitada conforme ato normativo da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).


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