Regina Botelho
Comum no dia a dia da população tem se tornado o "susto" na hora de comprar alimentos. O preço dos produtos - com aumentos consecutivos, colocam em xeque o poder de compra - leia-se da classe mais carente.
É o que se verifica mais uma vez segundo estudo divulgado pela Fecomércio - assinalando que a "cesta básica em Cuiabá apresenta o terceiro aumento consecutivo".
Veja a pesquisa na íntegra - conforme divulgado pela Comunicação da entidade:
A quarta semana de novembro apresentou mais um aumento no indicador da cesta básica em Cuiabá – a terceira semana consecutiva.
O valor, apontado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), é o maior da série histórica desde março, alcançando R$ 760,20. Mesmo com oscilações, um ritmo maior de crescimento foi observado desde a primeira semana de outubro, com variações nas últimas oito semanas chegando a 5,96%, um aumento nominal de R$ 42,77.
“A cesta básica vem apresentando uma escalada de preços nas últimas semanas, devido a uma séria de fatores internos produtivos, além de externos. No entanto, a expectativa é que a variação se estabilize, já que alguns itens demonstram tendência de queda, como a batata”, explicou o diretor de Pesquisa do IPF-MT e superintendente da Fecomércio, Igor Cunha.
O item citado registrou na última semana redução de -5,74% em seu valor, o que pode estar relacionado à estabilidade da oferta dos produtos nos atacados, reduzindo seu valor nos mercados locais. Acompanhou a tendência de queda o arroz, com recuo de -2,59%, podendo estar relacionada a maior oferta do produto nos mercados, considerando a recente colheita do grão.
No entanto, o açúcar aumentou de preço – na mesma proporção do arroz -, em virtude da escolha das refinarias em converter o item em etanol, favorecendo a produção do combustível, além de o mercado internacional estar mais competitivo do que o mercado local.
Já o tomate apresentou a maior variação de preço na semana, de 5,91%, em razão da menor maturação do fruto, reduzindo a oferta do produto e impactando em sua comercialização.
“Outros itens importantes para o consumo, como a manteiga e a farinha de trigo, que servem de insumo para diversos outros alimentos, também apresentaram queda na semanal, o que contribui para diminuir o peso do crescimento da cesta básica, colaborando para um cenário mais favorável para as famílias”, concluiu Igor Cunha.
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