Da Redação
O mais recente estudo divulgado pela Fecomércio-MT revela que o aumento da cesta básica na segunda semana de novembro atingiu o maior valor desde início do levantamento do IPF-MT.
Esse quadro acentua a seara de crise na economia - e vale lembrar o alerta de especialistas na área sobre a perda de poder aquisitivo da população.
Veja na íntegra o estudo - de acordo com a Comunicação da entidade:
A segunda semana de novembro apresentou aumento de 3,63% sobre a semana anterior na capital do estado, fazendo com que a cesta atingisse o valor de R$ 755,48, o maior da série histórica desde março. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), 12 dos 13 itens apresentaram aumento no preço.
A alta sobre a primeira semana do mês foi de R$ 26,45, após duas semanas consecutivas em queda, com a elevação sendo impulsionada, principalmente, pelo tomate e a batata, que registraram elevação de 20,53% e 15,96%, respectivamente.
A banana também apresentou aumento, com alta de 5,45% se comparado a semana anterior, sendo a décima semana consecutiva de alta, acumulando, no período, variação positiva de 39,72%.
Para o diretor de Pesquisas do IPF-MT e superintendente da Federação, Igor Cunha, os efeitos climáticos, apesar de contribuir na elevação do preço dos itens, tiveram impactos associados às paralisações das atividades nas rodovias. “O transporte de alimentos é um fator muito importante na cadeia de alimentos, principalmente em Mato Grosso, onde o principal meio de transporte é rodoviário”.
É o que reforça a análise do Instituto, onde as altas nos itens podem estar relacionadas, principalmente, com as paralisações nas rodovias desde o dia 30 de outubro, o que dificulta a distribuição de produtos que saem das regiões produtoras para os atacados e mercados locais, aumentando o valor dos itens para o consumidor final.
“Apesar da forte variação no preço desta semana, atingindo seu maior valor desde o início da apuração do IPF-MT, não há indícios de tendência de alta para as próximas semanas, tendo em vista as expectativas que as paralisações se normalizem e a distribuição dos itens voltem ao normal nas próximas semanas”, assegura Igor Cunha.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Ministério Público anuncia oito vagas para Promotor de Justiça
PC prende homem acusado de ameaçar, agredir e morder ex-namorada
Setor de serviços cresce 0,3% em julho, mostra IBGE
TCE alerta sobre mudanças da Reforma Tributária a gestores municipais
Bolsonaro condenado: e agora?
Setembro Amarelo: a comunicação como ponte para a valorização da vida
Bancários: saúde mental em alerta
Governo divulga lista de produtos prioritários do Brasil Soberano
Governador acelera agenda de entregas com destaque à Educação
Audiência pública: AL debate índices de feminicídio no Estado