Pauline Almeidada - CNN
Restando 17 dias para as eleições, os 11 presidenciáveis somam R$ 151 milhões em despesas de campanha contratadas. Os valores estão nos extratos de prestação de contas parcial entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registra o maior volume até o momento – R$ 50,8 milhões –, enquanto Sofia Manzano (PCB) não apresentou qualquer gasto.
Do teto de R$ 88,9 milhões em custos permitidos para campanha presidencial no primeiro turno, Lula contratou cerca de 57%. As principais despesas são produção de programas de rádio, TV e vídeos, com R$ 25,9 milhões, serviços prestados por terceiros (R$ 5,7 milhões) e publicidade por materiais impressos (R$ 3,4 milhões).
Simone Tebet (MDB) soma o segundo maior gasto de campanha, com R$ 32,5 milhões contratados. No “top 3” da atual senadora estão R$ 17,7 milhões em serviços prestados por terceiros, R$ 3,3 milhões em publicidade por materiais impressos e ainda R$ 2,7 milhões em impulsionamento de conteúdos.
Soraya Thronicke (União) registrou R$ 27,3 milhões em despesas, com os principais pagamentos destinados à produção de programas de rádio, TV e vídeos (R$ 12,9 milhões), serviços prestados por terceiros (R$ 5,1 milhões) e publicidade por materiais impressos (R$ 3,1 milhões).
A produção de programas de rádio e TV também é o principal gasto, até o momento, de Ciro Gomes (PDT), com R$ 8,4 milhões. O candidato registra R$ 20,4 milhões em despesas, com R$ 5,9 milhões para publicidade por materiais impressos. Além disso, é o único presidenciável que tem despesas com transporte ou deslocamento entre os principais gastos, somando R$ 1,3 milhão.
Jair Bolsonaro (PL), o quinto em despesas contratadas, tem como diferencial do seu ranking de gastos o investimento de R$ 2,2 milhões em pesquisas ou testes eleitorais.
Com R$ 15,1 milhões divulgados na prestação de contas parcial ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele também reservou R$ 6,6 milhões em serviços prestados por terceiros e R$ 5,8 milhões na produção de programas de rádio, TV e vídeos.
Luiz Felipe D’Avila (Novo) registrou R$ 1,4 milhão em despesas contratadas, enquanto Padre Kelmon (PTB), que substituiu Roberto Jefferson como presidenciável e ainda está com a candidatura em análise, somou R$ 1,2 milhão.
Abaixo da faixa de R$ 1 milhão em gastos estão os presidenciáveis Vera Lúcia (PSTU), com R$ 903 mil; Leo Péricles (UP), com R$ 771 mil; e Constituinte Eymael, com R$ 383 mil.
Já Sofia Manzano (PCB) informou ao Tribunal Superior Eleitoral que não teve despesas contratadas até meados deste mês de setembro.
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