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Em café da manhã antes de ir para a Esplanada dos Ministérios participar do desfile militar em comemoração ao bicentenário da Independência, o presidente Jair Bolsonaro citou momentos de ruptura democrática que aconteceram no Brasil e fez uma ameaça: “A história pode se repetir”.
Bolsonaro citou anos de 1922, quando houve a revolta dos 18 do Forte, na Praia de Copacabana. É exatamente para a praia de Copacabana que ele transferiu as apresentações militares no Rio de Janeiro que acontecerão esta tarde, e onde ele estará presente. Citou em seguida 1935, ano da Intentona Comunista. E o golpe militar de 1964. Incluiu, então, 2016, ano do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. E 2018, ano da sua eleição como presidente.
“Quero dizer que o brasileiro passou por momentos difíceis, a história nos mostra. Vinte e dois, 35, 16, 18 e agora. A história pode se repetir. O bem sempre vence o mal”, disse Bolsonaro.
O desfile militar de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, dá início às comemorações dos 200 anos de independência, cercado de expectativas políticas quanto à participação do presidente Jair Bolsonaro e as atitudes da sua militãncia mais radical.
Bolsonaro chegou à Esplanada um pouco antes das 9h e desceu a avenida a pé cumprimentando o público. Assim que ele se posicionar no palanque oficial, o desfile se iniciará. O Congresso em Foco acompanhará todos os momentos dos vários atos previstos para este Sete de Setembro, atualizando as informações.
Como mostramos com exclusividade, a véspera das comemorações já foi marcada por tensão. O presidente queria que fosse autorizada a entrada na Esplanada de caminhões de apoiadores que viajaram para Brasília. O Exército chegou a cadastrar 60 caminhões para que ultrapassassem a barreira. Mas o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, proibiu mesmo assim a passagem, embora seja aliado de Bolsonaro. São as Forças Armadas, o Comando Militar do Planalto, que organizam o desfile. Mas a segurança é responsabilidade do Governo do Distrito Federal, da Polícia Militar. Daí, a divergência quanto a cumprir ou não a ordem de liberação dos caminhões. “Quem manda na segurança sou eu”, disse Ibaneis, em mensagem pelo Whatsapp para o Congresso em Foco.
Desfile se inicia por volta das 9h30
Após Bolsonaro cumprimentar o público e se posicionar no palanque, o desfile se iniciou, com a apresentação de veteranos da Segunda Guerra Mundial.
Depois dos veteranos, começaram a desfilar máquinas agrícolas, enquanto parte do público cantava: “O Brasil é agro”. O agronegócio é um importante segmento de apoio a Jair Bolsonaro na sua tentativa de reeleição como presidente.
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