Da Redação
O nível de consumo contabiliza o 8º aumento consecutivo em Cuiabá. É o que aponta mais um estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela Fecomércio-MT.
Mesmo assim, os reflexos na economia continuam amargos, bastando conferir na Capital - por exemplo - efeitos da recessão como a "fila de ossinhos", o mais claro retrato da dura realidade da população pobre.
Confira na íntegra:
O mês de agosto registrou mais um aumento – o oitavo consecutivo – na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá, registrando 82,3 pontos. A variação mensal de 1,5% sobre julho e de 13% no acumulado do ano se aproxima de índices de antes da pandemia. O levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra, ainda, uma variação positiva de 18,3% no comparativo com agosto de 2021.
De acordo com o presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior, os resultados positivos demonstram recuperação do otimismo tanto do consumidor quanto do empresário do comércio. “Mesmo com a existência de crises globais, como o caso da pandemia e da guerra na Ucrânia, o ritmo de consumo das famílias continua com um crescimento animador para a economia local”, explicou.
Entre os subíndices avaliados na capital, apenas dois registraram variação negativa, sendo o indicador de Compra a Prazo (Acesso ao crédito) e o indicador de Momento para Duráveis, com -0,6% e -0,4%, respectivamente. Em contrapartida, o indicador de Perspectiva Profissional e Nível de Consumo Atual se destacaram com variações positivas no mês, registrando uma variação de 3,3% e 2,3%, respectivamente.
Ainda segundo Wenceslau Júnior, foram os estímulos promovidos pelo governo federal que contribuíram para que o índice voltasse a atingir níveis pré-pandêmicos. “O ICF atingiu o maior nível desde o começo do ano. Os estímulos oferecidos às famílias em 2022, como o Auxílio Brasil e o Saque Extraordinário, foram primordiais para o crescimento contínuo do consumo familiar neste ano. Além disso, o crescimento do emprego no estado também contribuiu para as perspectivas de consumo da população”, afirmou.
Conforme análise do IPF-MT, o índice em agosto desse ano, registra uma alta de 44% se comparado com o mesmo período de 2020, o que mostra a recuperação do consumo após a pandemia, sendo um cenário positivo diante da disposição das famílias cuiabanas a consumir.
Já com relação à faixa de renda das famílias, este foi o segundo mês consecutivo em que as famílias com renda superior a 10 salários-mínimos atingiram índices considerados otimistas, registrando no mês 107,5 pontos.
A pesquisa destaca que o índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo.
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