Tomate e banana influenciam na alta do preço da cesta básica, ressalta pesquisa

Em Economia
15/08/2022 08:08:10

Da Redação

A crise na economia parece não dar trégua. Dados conferidos em estudo pontuado pela Fecomércio-MT revelam um cenário de "aperto de cinto" em relação ao poder aquisitivo do cidadão no item "alimentação".

Confore a entidade, "após duas quedas consecutivas, foi registrado um aumento no preço da cesta básica em Cuiabá nesta segunda semana de agosto, em comparação com a anterior".

Veja o estudo, como divulgado pela Comunicação da Fecomércio:

Foi o que apontou o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF-MT). A retração de -0,64%, fez com que os itens considerados essenciais para a subsistência de uma família de até quatro pessoas custassem, em média, R$ 704,96, na semana passada, contra os R$ 710,28 esta semana.

Para o diretor de Pesquisas do IPF-MT e superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, a alta da cesta foi influenciada principalmente pelo valor do tomate, que apresentou uma forte variação semanal de 20,42%. “O aumento no preço do item pode estar associado à redução da oferta do produto nos atacados, aumentando o seu valor nos mercados”, destacou. Já a banana apresentou uma diferença, para mais, de 2,35%, o que representou um aumento de R$ 1,60 no valor na Capital.

Já os produtos que registraram queda, o café apresenta recuo de 2,86% no comparativo semanal, com diminuição no seu preço de R$ 0,63. Outro item que demostrou queda foi o leite, com queda de 2,94% no comparativo semanal, recuando pela segunda semana consecutiva.

A cesta básica se mantém no patamar dos R$ 700,00, indicando estabilidade, mesmo com oscilações de determinados produtos, o que pode ajudar no planejamento de consumo das famílias.

O leite, responsável pelos consecutivos aumentos no preço da cesta desde o fim do mês de março, apresentou a primeira queda no preço, de -1,55%. Já a manteiga ainda sofre com consecutivos aumentos nos preços, que registrou variação positiva de 1,32% na semana, o que pode estar ligado ao custo de produção e à oferta reduzida nos supermercados.