Da Redação
Pesquisa divulgada pela Fecomércio confirma o campo de plena recessão econômica - considerando dados na seara do endividamento - que "volta a subir em junho e registra o maior nível no ano".
Confira, conforme a Comunicação da entidade:
O percentual de endividados em Cuiabá atingiu, em junho, o maior nível no ano (73,2%), reflexo da maior alta mensal observada na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) para o período, que foi de 1,8% sobre o mês maio, quando 71,9% das famílias na capital se encontravam endividadas.
O levantamento foi realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT.
Com o aumento, o índice ficou maior no comparativo com junho do ano passado (73%). Os principais tipos de dívidas continuam sendo o cartão de crédito (81,4%) e os carnês (31,1%). Um dado relevante analisado pelo IPF-MT foi o salto no número de usuários do cartão de crédito, que antes ficava em 70,8%, e a diminuição daqueles que buscavam utilizar os carnês de pagamento, contabilizando 38,9%, ambos comparados a junho de 2021.
Já com relação à inadimplência, ou seja, quando o consumidor declara não conseguir honrar suas dívidas, apesar de observar um leve aumento no comparativo mensal, afetando 29,3% dos cuiabanos, o índice está 12,5% menor em relação a junho de 2021, quando 33,5% declararam estar nesta situação.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou o perfil de endividados e inadimplentes na capital. “Os que ganham mais de 10 salários-mínimos são os mais endividados e os que ganham menos de disso estão encontrando mais dificuldades para pagar as contas, permanecendo, assim, inadimplentes”.
Ainda segundo ele, a elevação do endividamento pode estar relacionada com a elevação dos juros no país, que, inclusive, também apresenta índices de endividamento mais elevados. “Apesar de a capital registrar a maior alta no ano, Cuiabá se encontra abaixo da média nacional para o índice. Esse é um grande indicador que demostra o crescente do consumo das famílias cuiabanas nos comércios locais, fomentando, inclusive, o consumo a prazo”, concluiu.
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