Da Redação
"Estamos muito confiantes que a decisão será positiva. Já deveria ter sido liberado para iniciar os processos legais. Acreditamos sim no bom senso dos ministros", assinalou o deputado federal Neri Geller (Progressistas) - pontuando que "está convicto" que o Supremo Tribunal Federal (STF) será favorável à continuidade do processo para construção da Ferrogrão, ferrovia que conecta Mato Grosso e Pará e cria um novo corredor de exportação do Brasil.
O julgamento da Ação de Inconstitucionalidade (ADIN), proposta pelo partido PSOL foi adiada sem prazo definido. O empreendimento de 933 km de extensão, estimado em R$ 25,20 bilhões, foi suspenso por liminar em março de 2021.
Para o parlamentar, "esse empreendimento é muito aguardado porque será um marco do ponto de vista econômico, já que reduz em 40% o frete e tem capacidade para atrair investimentos privados".
"Além disso, uma vez que substituir o modal rodoviário pelo ferroviário, a emissão de gases poluentes na atmosfera irá diminuir de forma considerável. Em relação ao aspecto social, a ferrovia vai estimular o emprego e aumentar a renda nas regiões", reforçou.
"A Ferrogrão é importante não só para Mato Grosso, Pará e toda região Norte, como também para todo o Brasil e para o mundo. Será um dos principais eixos de escoamento, levará milhões e milhões de toneladas de milho, soja e algodão para os portos de Santarém e de Miritituba a preços competitivos. No que tange à industrialização de Mato Grosso, a ferrovia vai tornar possível transportar etanol e proteína animal", considerou.
O deputado federal criticou "o excesso de debate ideológico em torno do projeto ferroviário". "O Brasil precisa ser mais pragmático e diminuir o debate ideológico. Muitas vezes, ele se sobrepõe às ações práticas de desenvolvimento econômico, social e, inclusive, do ponto de vista da sustentabilidade".
Segundo Neri Geller, "campos de pastagens degradadas em Mato Grosso e no Pará poderão ser incorporados ao sistema de produção de grãos sem derrubada de mata".
"Essa ferrovia deveria ter sido liberada no ano passado para que a obra fosse licitada e hoje já estaria acontecendo. No entanto, se tivéssemos votado a Lei Geral do Licenciamento, essas matérias teriam sido superadas", acentou Geller.
Com Assessoria


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