Da Redação
Dados divulgados pela Fecomércio-MT novamente apontam o aumento no preço da cesta básica em Cuiabá.
Esse quadro tem se repetido na Capital, com parcas variações, sendo apenas um dos "termômetros" que pontuam a crise econômica no país - ou "recessão".
Vale lembrar que em estados como Mato Grosso, série de produtos estão à margem do frete cada vez mais alto, em razão do preço dos combustíveis em cadeias de aumentos sucessivos.
Confira o estudo da Fecomércio na íntegra:
O mês de junho iniciou com aumento no custo da cesta básica cobrado em Cuiabá. A alta de 0,22% fez o valor atingir R$ 696,76 contra R$ 695,25 apontado na última semana de maio, segundo o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).
A elevação no preço já é a segunda consecutiva, afastando-se, assim, do menor valor já registrado pelo IPF-MT, de R$ 691,93, apurado na terceira semana de maio.
O diretor de pesquisas do IPF-MT e superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destacou a alta no valor da cesta, apesar de a maioria dos itens registrarem diminuição. “Nesta semana, cerca de 70% dos produtos tiveram redução, mas os produtos que demostraram crescimento se sobressaem aos produtos que registraram queda”.
O tomate apresentou a maior variação positiva, de 20,8%, interrompendo uma sequência de queda registrada desde a terceira semana de abril. Além deste item, a manteiga também apresentou alta, resultando em uma variação de 9%.
Ainda segundo Igor Cunha, o clima refletiu tanto de forma positiva quanto negativa no valor dos produtos. “A elevação no custo do tomate pode estar associada com a baixa temperatura em todo o país, resultando em uma redução na maduração do fruto. Já a banana, que registrou uma queda de 9,9% no seu preço, também sofreu interferência da baixa temperatura, o que fez interferir na qualidade do produto, reduzindo o valor”, afirmou.
De acordo com análise do IPF-MT, o cenário econômico do país, mesmo com as atuais condições inflacionárias e o conflito entre Rússia e Ucrânia, tem apresentado evidências de crescimento no consumo. Isso faz com que a economia circule, mantendo mais estável as relações de preços, como é o caso da alimentação, que passa a demonstrar certa estabilidade nesse período.
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