Da Redação
O mais recente estudo divulgado pela Fecomércio confirma o que especialistas na área da economia tem frisado: o país está em desenfreada crise - e alguns classificam como recessão, assinalando um dos cenários mais tenebrosos para o bolso do trabalhador já verificado na história do Brasil.
Assim, a Fecomércio pontua que "maio começa com aumento no preço da cesta básica em Cuiabá".
Confira os dados na íntegra, de acordo com a Comunicação da entidade:
Depois de apresentar duas quedas seguidas, o valor da cesta básica cobrado em Cuiabá, na primeira semana de maio, voltou a registrar alta de 0,31% sobre a semana anterior e está sendo cotado a R$ 715,04. O levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostrou um acréscimo de R$ 2,24, visto que 69% dos produtos levantados demonstraram elevação nos preços no período.
Para o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, a inflação em alta pode estar associada ao aumento do preço dos produtos. “O mercado interno tem sofrido com os reflexos da alta da inflação, além disso, alguns produtos que compõem a cesta básica apresentaram diminuição nos estoques, devido à alta procura, o que acaba por elevar seus preços nos mercados”, explicou.
Entre os produtos que mostraram maiores variações, segundo o IPF-MT, o feijão registrou aumento de 6,96% no preço em relação à semana anterior, com a farinha de trigo aparecendo em seguida, com alta de 4,76% no mesmo período, e a batata logo atrás, com elevação de 3,67% no seu preço.
A principal redução no preço dos produtos que fazem parte da cesta básicas foi do tomate, que manteve queda pela quarta semana consecutiva, com variação de -7,69% sobre a semana passada, e da manteiga, com recuo de 3,80% no mesmo período.
Segundo análise do IPF-MT, o valor da cesta básica retorna a curva de crescimento, no entanto, com uma menor taxa semanal. “Isso pode ser explicado pelo fato de alguns bens estarem em remodelação na oferta e demanda, como é o caso do feijão e do trigo. Outro aspecto que ajuda a explicar é a retomada no aumento dos combustíveis, fator que incide, consequentemente, sobre os mais diversos produtos e insumos das cadeias de alimentos”, concluiu Igor Cunha.
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