Da Redação
Dados divulgados pela Fecomércio-MT revelam o que especialistas reiteram: o país vive a mais plena recessão na economia, pesando no bolso do trabalhador - e leia-se no campo da alimentação em aumentos muito acima da "inflação oficial".
Confira, de acordo com a entidade:
Apesar de o valor da cesta básica cobrado em Cuiabá registrar recuo de -3,71% entre a primeira e a última semana no mês de abril, a média mensal sobre o mês anterior apresentou aumento de 3,04%.
O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostrou que houve acréscimo de R$ 21,59 para os 13 produtos que compõem a cesta básica, passando de R$ 710,65 em março para R$ 732,24 em abril.
Os principais produtos que contribuíram para a alta foram a batata (35,67%), possivelmente motivada pelo período de entressafra, e o leite (10,57%), que sofreu forte influência com o custo da energia elétrica no período. No entanto, o açúcar contribuiu para diminuir o peso dos alimentos nos bolsos dos cuiabanos, visto que o produto apresentou queda no preço de -17,26%. A carne bovina também registrou variação negativa de -2,77%.
Segundo análise do IPF-MT, os recuos dos produtos podem estar ligados à tendência de aumento da produção dos itens, visto que as oscilações do preço do combustível têm gerado maior disponibilidade dos mesmos, inclusive, a respeito da carne, que apresentou aumento da oferta interna.
Para o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, o valor da cesta básica impacta diretamente no consumo das famílias, uma vez que os produtos da cesta básica consomem grande parte da renda. “Para o trabalhador, o preço em abril representa 15 dias de trabalho por mês. Se comparado com o mês anterior, houve acréscimo de um dia a mais de trabalho para as famílias adquirirem os mesmos produtos”.
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