Por Michelle Portela - Correio Braziliense
O economista Adriano Pires comunicou, na manhã desta segunda-feira (4/4), ao Palácio do Planalto que não irá assumir a presidência da Petrobras. A desistência ocorre após a divulgação da informação de que ele teria conflitos de interesse e não seria aprovado para assumir como presidente da estatal pelos órgãos estatais, como o Tribunal de Contas da União (TCU).
Na última sexta-feira (1º), o Ministério Público pediu ao TCU que Pires fosse impedido de assumir o cargo enquanto não houvesse uma investigação do governo, pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Comissão de Ética, além de uma apuração pela própria Petrobras sobre a atuação dele no setor privado.
Adriano Pires e o filho dele, Pedro Rodrigues Pires, são sócios do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), o que traria conflitos de interesse para o indicado do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao comando da Petrobras. A lei 13.303/2016, conhecida como Lei das Estatais, veda que executivos dessas empresas tenham parentes em empreendimentos concorrentes.
O Ministério de Minas e Energia emitiu nota oficial em que nega ter conhecimento da desistência de Adriano Pires para comandar a Petrobras. "O Palácio do Planalto e o Ministério de Minas e Energia não receberam nenhum comunicado oficial do Senhor Adriano Pires nesta segunda-feira (04/04)", diz a assessoria de imprensa da pasta.
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