DO PORTAL TERRA
O período de consultas das quantias e agendamentos para resgate do "dinheiro esquecido" no Sistema Valores a Receber, do Banco Central, criado para que as pessoas possam retirar montantes que haviam sido deixados para trás em contas bancárias, começa nesta segunda-feira, 7.
Na próxima segunda-feira (7) as pessoas com dinheiro esquecido nos bancos poderão resgatar os valores em um site montado pelo Banco Central
Foto: Aloisio Mauricio/FotoArena / Estadão
Assim como foi feito com o auxílio emergencial, a retirada deste dinheiro dos bancos será feita de maneira escalonada, sendo que, neste primeiro momento, entre segunda e sexta-feira, 11, apenas pessoas nascidas antes de 1968 (até 1967) poderão ter acesso.
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Como vai funcionar o saque de 'dinheiro esquecido'?
De acordo com o Banco Central, por meio deste link, será possível saber se há alguma quantia a ser sacada e, caso positivo, data e período serão agendados, a partir de segunda, para que isso seja feito, seguindo o escalonamento. Até lá, as consultas podem ser feitas apenas com CPF e data de nascimento, para pessoas físicas, e CNPJ e data de criação da empresa, para pessoas jurídicas.
Dois períodos serão utilizados para resgates: das 4h às 14h e das 14h à 00h. Não é preciso memorizar data e hora do "saque", é possível consultar tudo novamente. Você precisará voltar ao sistema do BC no período sinalizado. Caso a pessoa esqueça de realizar o acesso, uma repescagem, no sábado, 12, será disponibilizada, durante todo o dia, das 4h à 00h. Porém, se esquecer deste também, o saldo poderá ser solicitado por mais uma vez a partir de 28 de março.
Se deixar de solicitar, não tem problema. O direito de resgatar a quantia será mantido e o valor será "guardado" até que você, enfim, decida por retirar.
Como sacar o 'dinheiro esquecido'?
Será necessário realizar login por meio da conta Gov.br, do governo federal, com certificações de segurança em níveis prata ou ouro. Para saber como funciona o Gov.br, .
Após o acesso ao sistema, leia e aceite o Termo de Responsabilidade.
Como elevar nível de segurança?
Alguns brasileiros se surpreenderam com a mensagem de que é preciso elevar o nível de segurança do acesso à conta no gov.br para conseguir resgatar os valores. Quando o usuário faz uma conta com número de CPF e senha no gov.br, automaticamente ele recebe o selo ‘bronze’ do nível de segurança. Mas o sistema do Banco Central exige selo ‘prata’ ou ‘ouro’ para resgate do dinheiro no Sistema de Valores a Receber.
Saiba como aumentar o nível
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Para elevar o nível de segurança para o selo ‘prata’ há diversas formas de fazê-lo. Quem tem cadastro no Denatran, por exemplo, pode usar esses dados para obter o selo ‘prata’, já que o sistema cruzará as informações com sua CNH. Já quem é servidor, utilizando dados do Sigepe também é possível elevar o nível. Há ainda uma terceira forma, que é validação com cadastro de banco pela internet. Nesse caso, somente os bancos Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Banco de Brasília, Caixa Econômica Federal, Sicoob e Santander entram nessa opção.
Já para obter o selo ‘ouro’ é preciso fazer o reconhecimento facial. Nesse caso, recomendamos o uso do app gov.br para celular, que irá utilizar a câmera do seu aparelho para o processo.
O Terra fez o teste com uma conta ‘prata’ e solicitou o upgrade no botão 'aumentar nível', que fica bem visível logo no topo da página.
Foto:
Na sequência, o sistema pede acesso à câmera para que o reconhecimento facial seja feito. É preciso posicionar o rosto em um espaço que é exibido no app, e permanecer assim por cerca de três segundos, até que o reconhecimento seja concluído. Dessa forma, você consegue o selo ‘ouro’, que é o maior nível de segurança fornecido pelo sistema.
Foto:
Quais dados vou conseguir ver sobre o 'dinheiro esquecido'?
Na consulta, o consumidor terá acesso às seguintes informações:
- Valor a receber
- Instituição que deverá devolver o valor
- Origem (tipo) do valor a receber
- Informações adicionais, caso existam
Após isso, de acordo com informações do BC, as seguintes opções serão disponibilizadas:
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- Solicitar por aqui: significa que a instituição oferece a devolução do valor via Pix no prazo de até 12 dias úteis. Selecione uma das chaves Pix e informe os dados pessoais. Guarde o número de protocolo, para caso precise entrar em contato com a instituição.
- Solicitar via instituição: significa que a instituição não oferece a devolução por Pix no prazo de até 12 dias úteis. Entre em contato pelo telefone ou e-mail informado pelo BC para combinar com a instituição a forma de devolução do valor.
Datas para encontrar o 'dinheiro esquecido'
A divisão de agendamentos se dará de acordo com o ano de nascimento - para pessoas físicas - ou de criação da empresa - para pessoas jurídicas:
- Para datas de nascimento ou criação de empresas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12
- Para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19
- Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento ficará entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26
Como saber se tenho 'dinheiro esquecido'?
O principal é entrar neste link. Tudo referente a este assunto será feito por meio desta página, não haverá disponibilização do serviço no site principal do Banco Central
Quando a consulta estiver disponível, você irá utilizar seu CPF ou CNPJ para saber se tem algum valor a receber
Se não tiver, acabou a consulta. Se tiver, você receberá uma data em que será possível saber o valor e retirar a quantia
Cuidado com golpes sobre 'dinheiro esquecido'
Alguns pontos importantes devem ser destacados. O primeiro deles é que, caso o dinheiro esteja parado, mas você demore para solicitar uma retirada, ele não vai deixar de ser seu. Quando você solicitar, será depositado. Enquanto isso não for feito, vai ficar parado por lá.
O segundo é que você deve tomar cuidado para não cair em golpes. O Banco Central listou alguns itens para que as pessoas não acessem links maliciosos. O mais importante é: este é o único link do BC em que os valores são consultados e, posteriormente, solicitados para transferência.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Redação Terra
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