Da Redação
O Senado aprovou o projeto que institui o piso salarial nacional do enfermeiro, do técnico e do auxiliar de enfermagem e também da parteira - na quarta-feira, 24, sendo comemorado pela classe - que assim como outros profissionais da saúde, lutaram e continuam a batalha pela vida na linha de frente de enfrentamento à pandemia do coronavírus.
Autor de uma emenda acatada à matéria aprovada por unanimidade, o senador Wellington Fagundes (PL-MT), líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, exaltou o esforço e a dedicação desses profissionais envolvidos no combate à pandemia.
Segundo o senador, a enfermagem jamais vacilou no cuidado com os brasileiros durante o surto da doença. “Esse projeto é o mínimo que podemos fazer em reconhecimento ao pacto do cuidado que esses profissionais têm com os pacientes” - disse Wellington.
Ao defender a emenda que abre caminho para transferir, à União, o impacto do reajuste provocado pelo piso, Fagundes ressaltou que a aprovação do projeto significa proteger os direitos dos trabalhadores de saúde e cuidadores. “O que temos feito ao longo do tempo é exatamente lutar pela preservação do trabalho e do emprego”, assentiu o parlamentar.
O projeto estabelece piso para os enfermeiros no valor de R$ 4.750,00, a ser pago nacionalmente, por serviços de saúde públicos e privados, para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Em relação à remuneração mínima dos demais profissionais, o projeto fixa a seguinte gradação: 70% do piso nacional dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% do piso nacional dos enfermeiros para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.
Durante a sessão, Fagundes também enalteceu a mobilização da categoria e elogiou a organização da classe no Estado, liderada pelo vereador enfermeiro Emerson Magalhães, de Várzea Grande, que representou o Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Corem-MT).
Com Assessoria
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