• Cuiabá, 15 de Setembro - 2025 00:00:00

Mendes: uma cadeia de investimentos será ativada com a construção da ferrovia


Regina Botelho

"Um marco histórico, uma conquista árdua". Essas foram as principais palavras das autoridades que participaram da assinatura do contrato de concessão com a empresa Rumo Logística S/A para construção da ferrovia estadual em Mato Grosso.

O governador Mauro Mendes (DEM) disse que impacto positivo que a rodovia trará para Mato Grosso e para o Brasil, se refere tanto na questão de infraestrutura como para o meio ambiente.

Ele ressaltou ainda que o papel do governo é fazer o trâmite burocrático dando segurança jurídica para que nos próximos 45 anos, esta empresa possa explorar todos serviços necessários para a implantação da primeira ferrovia estadual.

“É uma cadeia de investimentos longa que será ativada com a construção da ferrovia, pois além da geração de empregos, contaremos com planejamento, indústria, trilhos e investimentos de mais de R$ 11 bilhões com recursos 100% privados.”

O projeto prevê investimento de R$ 11,2 bilhões para a implantação da ferrovia estadual. A partir do início das obras, previsto para o ano de 2022, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) ficará responsável pela fiscalização do andamento dos serviços.

Estudos realizados pela Rumo S/A indicam que mais de 230 mil empregos serão gerados durante os anos de construção da ferrovia. O presidente da Rumo S/A, João Alberto Fernandez de Abreu, destacou as próximas etapas do processo e toda a parte de licença ambiental.

A ferrovia vai interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conectando-se à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, afirmou que a implantação da ferrovia vai permitir a interligação de modal rodoviário e ferroviário no Estado, possibilitando a melhoria da logística, especialmente em regiões reconhecidamente produtoras de Mato Grosso e do Brasil, como o Médio-Norte mato-grossense. Segundo ele, a obra representa um marco de desenvolvimento para Mato Grosso e região da planície pantaneira. 

“Este é um exemplo que estamos dando para todo o Brasil de desenvolvimento, progresso. A ferrovia vem trazer para Cuiabá e Mato Grosso o que era esperado por todos nós há mais de 100 anos e será responsável pelo transporte de grãos, frete de outros produtos de linha branca, produtos farmacêuticos, combustível e gás. É uma mudança muito grande”, salientou o secretário. 

Mendes destacou ainda o impacto positivo que a rodovia trará para Mato Grosso e para o Brasil, tanto na questão de infraestrutura como para o meio ambiente. De acordo com o governador Mato Grosso é o maior produtor brasileiro das chamadas commodities agrícolas. “Nos próximos 10 anos, o Estado vai dobrar a sua produção. Mato Grosso deve finalizar essa década, conforme os estudos, chegando a 120, 130 milhões de toneladas”, disse.

O chefe do Palácio Paiaguás - durante seu discurso - saiu em defesa da ampliação de novos trechos de ferrovias no Estado. Ele assegurou que nada impede que após implantação dessa ferrovia, o Estado poderá adentrar a outros pontos de Mato Grosso.

“Já existem estudos, que mostram ser possível e viável, economicamente falando, fazer algumas derivações a partir dos pontos que nós estamos. Mas, vamos dar o primeiro passo, concretizar esse primeiro passo, comemorar esse primeiro passo, para depois sonharmos com novos caminhos." 

Já o presidente da Rumo S/A, João Alberto Fernandez de Abreu, destacou as próximas etapas do processo e toda a parte de licença ambiental. Ele explicou que o processo ambiental de uma obra desta envergadura é longo e segue todos os procedimentos. “Foi iniciado junto ao Ibama na esfera federal e foram quase dois anos de estudos ambientais até o licenciamento, previsto para 2022. O principal cuidado foi realizar mais de 2.500 estudos para garantir que a obra não chegasse a áreas de proteção ambiental e reservas indígenas”, explanou o CEO da empresa. 

A ferrovia vai ligar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde e a Cuiabá e se conectará com a Malha Paulista, que leva até o Porto de Santos (SP).

“Mato Grosso é o maior produtor brasileiro das chamadas commodities agrícolas. Nos próximos 10 anos, o Estado vai dobrar a sua produção. Mato Grosso deve finalizar essa década, conforme os estudos, chegando a 120, 130 milhões de toneladas.  Se nós não dermos essa possibilidade das ferrovias adentrar no Estado para escoar esses grandes volumes de produção, nós vamos entupir praticamente todas as rodovias até os portos brasileiros, acrescentou o governador.

 

Com informações Secom-MT




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: