Cristiane Noberto - PORTAL CORREIO BRAZILIENSE
As ruas de várias partes do Brasil devem ser tomadas neste domingo (12/09) por movimentos contra o presidente Jair Bolsonaro. Os organizadores prometem ser uma manifestação de ampla adesão de partidos e pessoas que se identificam ideologicamente com alinhamentos de centro-esquerda e centro-direita. “Uma união supraideológica pelo impeachment de um protótipo de ditador.” É assim que um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), o vereador Rubinho Nunes (PSL-SP), define os atos. Em Brasília, a concentração será na Esplanada a partir das 15h. Pela manhã, está prevista manifestação em defesa do governo Bolsonaro no mesmo local.
“O objetivo é que seja uma manifestação como as Diretas Já. Será um ato bandeira branca, com pauta única: o impeachment de Jair Bolsonaro. Por isso, as diferenças ideológicas são secundárias quando estamos diante de um governo autoritário. Se não nos unirmos pelo impeachment, em breve sequer teremos a liberdade de discordar ideologicamente”, afirmou o vereador paulista.
O movimento Vem Pra Rua está trabalhando junto ao MBL na convocação para os atos. Por meio das redes sociais, a articulação tem divulgado nomes como “presença confirmada” nos dias de mobilização. Entre eles: João Amoêdo, Nando Moura e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), recém-confirmado pré-candidato à presidência nas eleições de 2022 por seu partido.
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) estará no movimento. O Presidente Nacional da legenda, Carlos Lupi, escreveu na sexta, no Twitter: “Petistas, Ciristas e Brizolistas, atenção! Todos nós que lutamos pela democracia do nosso país devemos comparecer às manifestações do dia 12/9. Vamos lutar pelo futuro do Brasil sem o caos desse governo obscuro!”.
Organização
Após reunião com integrantes da UNE, o ex-candidato à presidência Ciro Gomes, que também participará dos atos, destacou o papel da organização no domingo. “A UNE tem um papel importante e sensível de debate e mobilização da juventude brasileira. Mais que isso, tem legitimidade para rebeldia democrática. Com isso, pode mobilizar instituições e corações pelo Brasil”, escreveu.
Mesmo que o ato tenha o intuito de ter uma “Bandeira Branca”, desde o início o MBL e VPR defenderam “Nem Lula, Nem Bolsonaro”. O posicionamento foi retirado para que as manifestações ganhassem força e apoio de todas as frentes que pudessem aderir contra o presidente brasileiro. No entanto, a adesão de mais partidos políticos alinhados à esquerda ainda é baixa.
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