Da Redação
A chegada do presidente Jair Bolsonaro no Estado - para participar de evento em Cuiabá, provocou assim como ocorre frequentemente, aglomerações no Aeroporto Marechal Rondon (Várzea Grande) bem como no Hotel Fazenda Mato Grosso - onde é realizado Seminário que trata de sustentabilidade e etnodesenvolvimento - relacionado aos povos indígenas.
Ovacionado por militantes e apoiadores, Jair Bolsonaro seguiu para o evento em carreata - sendo que no local, a chegada do governador Mauro Mendes (DEM) foi marcada por críticas - leia-se de um grupo de "militantes e apoiadores do presidente" - com pontuações como "o presidente não precisa de você".
Ocorre que Mendes por vezes argumentou - por exemplo, a necessidade de melhor gestão à cargo do Governo Federal sobre o contexto do plano de imunização contra a covid-19.
Como no Palácio do Planalto qualquer menção às "pontuações" ao Governo federal pode ser mal interpretada, criou-se um quadro delicado no âmbito das relações institucionais entre o Governo de Mato Grosso e o Governo Federal há alguns meses.
Essa seara foi piorada por políticos ligados ao presidente, como o deputado federal José Medeiros (Podemos) - que "ampliou" as observações de Mendes, criando assim um ambiente político seguindo na linha tênue.
Assim, o chefe do Executivo estadual, em que pese não economizar críticas a Medeiros, tem adotado postura de neutralidade sobre assuntos de ordem polêmica.
Um dos mais recentes exemplos se deu em relação aos ataques de grupos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ao STF - Supremo Tribunal Federal - e carta assinada por governadores respaldando apoio à Justiça - mas que não contou com assinatura de Mendes.
Em relação ao tema - o Congresso - e líderes, tentam amenizar o clima de tensão criado no país por aqueles que defendem o impeachment de ministros do STF - sendo uma clara reação pós prisão do ex-deputado Roberto Jefferson - suspeito de participação em organização criminosa digital e ainda a negativa do Congresso sobre o voto impresso.
Palanque
Políticos e autoridades do Estado disputam lugar no "palanque" de Bolsonaro no evento - considerando as eleições 2022 - em que pese recente pesquisa apontar rejeição "vultuosa" sobre sua gestão do país.
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