Os trabalhos da Comissão de Inquérito Parlamentar da Covid do Senado Federal, a CPI da Covid, apontam pessoas que tentaram vender imunizantes para o Ministério da Saúde e governos estaduais, entre eles o de Mato Grosso.
Em nota, a assessoria do governo de Mato Grosso informou que, em março deste ano, o secretário chefe da casa civil, Mauro Carvalho, recebeu um e-mail enviado por Helder Mello, o qual se apresentou como representante da empresa Davati Medical Supply.
O secretário de Estado teria requerido uma “Carta de Representação” da empresa com a fabricante de vacinas contra a covid-19, a Johnson & Johnson. Como a carta não foi apresentada, “o governo não deu sequência a nenhuma tratativa com a empresa, seja de preço ou forma de pagamento, e não respondeu a mais nenhum e-mail”, diz a nota enviada à imprensa na noite de ontem, 04 de agosto.
O comunicado oficial ainda reforçou que nenhum contato foi feito diretamente com o governador Mauro Mendes e que o documento é condição obrigatória para que o Estado desse início a qualquer negociação de compra de vacina.
“Se trata de instrumento comprobatório e de segurança jurídica de que seja de fato uma empresa credenciada à fabricante e não apenas de intermediários”, pontua o comunicado oficial do Governo do Estado.
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