Rafaela Maximiano - Da Redação
“Hoje em Mato Grosso conseguimos demonstrar que o resultado da urna eletrônica é o mesmo resultado da urna com voto impresso, em papel. Estamos demonstrando que as urnas eletrônicas são confiáveis e auditáveis”. A afirmação é presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, logo após o encerramento das eleições suplementares de Acorizal, Matupá e Torixoréu, que aconteceram neste domingo, 01 de agosto.
O presidente declarou à imprensa que não entraria na “polêmica política que a questão do voto impresso se tornou hoje no Brasil”, mas explicou a realização da votação paralela executada pelo TRE-MT nas eleições suplementares como uma forma de reforçar a transparência e a segurança do voto eletrônico.
“Trata-se de um sistema de auditoria da votação eletrônica, pela qual foi possível demonstrar que os resultados fornecidos pelas urnas correspondem exatamente aos votos nela inseridos. Não houve nenhuma intercorrência. E, essas urnas foram sorteadas na sexta-feira. Todo procedimento foi acompanhado pelas polícias federal, militar e outros”, detalhou.
Sobre as eleições suplementares o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha explicou que após a anulação das eleições nas cidades de Matupá, Torixoreu e Acorizal, envolvendo questões de inelegibilidade, o TRE-MT foi obrigado a fazer novas eleições e a data de 01 de agosto, foi determinada pelo TSE.
Sobre avaliação de todo o processo de eleição suplementar o presidente do Tribunal avalia que “todo o processo ocorreu de forma tranquila, sem maiores intercorrências. Tivemos apenas um boletim de ocorrência em Matupá, que será apurado pela delegacia local. A princípio foi questão de desacato de um cidadão contra o promotor que presenciou o ato, um membro do ministério Público. A questão de boca de urna será apurada”, pontuou.
Segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar de Matupá, foram lavrados os crimes de desacato e de boca de urna. A polícia teria sido acionada pelo promotor de Justiça Marcelo Mantovani Beato, responsável pelo pleito eleitoral na cidade. O boletim relata que um homem alcoolizado dirigindo uma caminhonete branca com vários adesivos do candidato de número 40 falava e gritava aos eleitores par airem embora. Quando o promotor foi agredido verbalmente.
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