Da Redação
Deputado Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, divulgou nas redes sociais análise acerca da aprovação, pela Câmara de Cuiabá, da realização de plebiscito sobre os modais de transporte: VLT ou BRT.
Emanuelzinho se alinha à defesa de seu pai, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), pelo modal VLT.
Já o Governo do Estado definiu posição pelo BRT - sustentando estudo técnico como base da decisão.
Confira na íntegra a avaliação do deputado federal:
O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT) parabenizou a Câmara de Vereadores de Cuiabá pela aprovação da proposta que convoca um plebiscito sobre a implantação do VLT ou BRT na capital. Aprovado em regime de urgência, o projeto permite que a população decida sobre a escolha do modal, que foi anunciada pelo governo abruptamente no início do ano.
Emanuel foi ao plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, e destacou a importância de envolver a sociedade no debate.
“Numa democracia moderna, nenhum governo pode tomar ou se valer de decisões autoritárias, unilaterais e que ponham o povo à margem das discussões sobre políticas públicas tão importantes, como a de um modal de transporte que vai garantir a qualidade na mobilidade urbana da capital”, disse.
O parlamentar criticou a demora do governo e a forma como a mudança do modal foi anunciada, considerando a complexidade da obra e todo o recurso já investido para a entrega do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que na nova decisão, passaria a ser Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
No dia 21 de maio, o poder judiciário negou o pedido do governo que pedia o bloqueio de cerca de R$900 milhões em bens adquiridos, por parte das empresas responsáveis pelos 54 veículos, trilhos e estruturas paradas da obra.
“Eu mesmo estive em reuniões com os órgãos competentes que me garantiram que essa mudança era descabida, assim como a ideia de vender os trilhos e vagões já adquiridos. Ou seja, sempre houve informação contraditória com o governo anunciando obras e ações que nunca entregou”, completou Emanuel Pinheiro Neto.
O plebiscito foi sugerido pelo parlamentar em audiência pública em fevereiro deste ano, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas somente agora a proposta ganhou força com a aprovações dos vereadores na capital cuiabana.
“Parabenizo aos vereadores porque eles entenderam que o plebiscito não é uma oposição ao governo. Na verdade é um alinhamento com a democracia, ouvindo quem realmente vai utilizar o transporte público e vai dizer o que é melhor para a sua vida”, concluiu.


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